Segundo o presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) cabo-verdiano, Vargas Melo, a verba vem no 11.º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e, no caso de Cabo Verde, destina-se a apoiar projetos de combate ao desemprego no país, que afeta cerca de 16% da população ativa, 34% deles jovens.
"Ainda desconhecemos os pormenores da implementação do projeto. Só temos a informação oficial de que há esse financiamento, avaliado em 18 milhões de euros. Estaremos a trabalhar com as nossas equipas para que Cabo Verde possa aproveitar o máximo que for possível, dentro do orçamento disponibilizado para o país", afirmou.
Vargas Melo lembrou que Cabo Verde, juntamente com Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, já tinha sido beneficiário do 10.º FED, no quadro de um projeto que apoiou o sector da formação profissional e emprego e que foi liderado pelo arquipélago cabo-verdiano.
"Tendo em conta os resultados, a UE entendeu continuar o financiamento no 11.º FED para beneficiar os cinco PALOP mais Timor-Leste na criação de estratégias para a criação do emprego, focalizado sobretudo no auto-emprego e no empreendedorismo", explicou o presidente do IEFP.
Para além do FED, Vargas Melo garantiu que há outros fundos a serem disponibilizados no quadro do programa de apoio à estratégia nacional de criação de emprego, financiados pela cooperação luxemburguesa e pelas Nações Unidas.
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