Em 2015, estima-se que 2,1 milhões de pessoas foram infectadas com o HIV e um número estimado de 500 milhões de pessoas adquiriram clamídia, gonorreia, sífilis ou tricomoníase.
Além disso, a cada ano mais de 200 milhões de mulheres têm necessidades não satisfeitas de anticoncepção, levando a cerca de 80 milhões de gestações indesejadas. Essas três prioridades de saúde pública exigem uma resposta decisiva usando todas as ferramentas disponíveis, com preservativos desempenhando um papel central, de acordo com a nota divulgada por três agências da ONU.
O comunicado emitido pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (UNAIDS) explica que, quando usados consistente e corretamente, os preservativos são altamente efetivos na prevenção da transmissão sexual do HIV, de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e da gravidez indesejada. Além disso, pesquisas entre casais sorodiscordantes (quando um dos parceiros tem o HIV e o outro não) mostram que o uso consistente desse método reduz significativamente o risco de transmissão do vírus tanto de homens para mulheres quanto de mulheres para homens.
De acordo com as agências, os preservativos têm ajudado a reduzir a transmissão do HIV e a disseminação do vírus em locais onde a epidemia está concentrada em populações específicas. A distribuição de preservativos tem demonstrado reduzir a prevalência do HIV e outras IST em profissionais do sexo e em homens que fazem sexo com homens (HSH). Na Índia e na Tailândia, o aumento da distribuição de preservativos para profissionais do sexo e seus clientes, em combinação com outras intervenções de prevenção, foi associado a reduções da transmissão tanto do HIV quanto de outras IST.
Uma análise recente de modelos globais estimou que os preservativos têm evitado cerca de 50 milhões de novas infecções pelo HIV desde o início da epidemia. Para 2015, 27 bilhões de preservativos estão previstos para estarem disponíveis globalmente através dos setores privado e público e irão evitar aproximadamente 225 milhões de anos de proteção contra a gravidez indesejada.
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