"A situação dos direitos humanos ainda precisa de muito trabalho na Guiné-Bissau. Ainda há muito trabalho a ser feito. Apesar de reconhecer o trabalho feito pelas organizações das mulheres pela Liga dos Direitos humanos, comissão nacional dos direitos humanos, o trabalho que eles fazem de sensibilização enorme junto das populações”, disse ontem Ovídeo Pequeno, através das antenas da RDN.
Segundo o representante da União Africana em Bissau, “é preciso continuar a fazer mais e melhor. O problema da Guiné-Bissau vem de um conflito, vem de uma situação de transição, vem de ciclos de instabilidades prolongados é evidente que não houve tempo até este momento para que as pessoas pudessem concentrar e resolver algumas questões mais urgentes que têm. Eu creio que com este Governo, uma nova administração depois das eleições legislativas e presidenciais está-se a dar passos no sentido de melhorar a qualidade da recepção e de protecção dos direitos humanos na Guiné-Bissau.”
Ovídeo Pequeno apresenta por outro lado a preocupação da União Africana em relação à constante violação dos direitos das mulheres e s crianças africanas.
“É uma decisão que vem da recente cimeira de Malabo que o ano 2015 seria o ano de empoderamento das mulheres. E é esse o trabalho que está a ser feito. Concretamente aqui na Guiné-Bissau posso dizer que temos estado a trabalhar com as associações e organizações de todas as mulheres a nível da Guiné-Bissau no sentido de criar um documento que possa permitir que a União africana saiba exactamente que mecanismos existem na Guiné-Bissau de protecção às mulheres por um lado, e por outro, quais são as vias para o acesso ao desenvolvimento dessas mulheres. Um documento de trabalho que comporta uma série de eixos apresentada pelas mulheres guineenses.”
Ovídeo Pequeno destacou os frequentes conflitos africanos e a fraca escolarização como um dos factores de violação dos direitos humanos.
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