Na GB, a Constituição do país consagra o princípio do Estado laico, mas o Estado guineense ainda não conseguiu incorporar esse princípio. Um Estado laico deve ser neutro e separado das religiões, vedando qualquer tipo de aliança entre ambos.(*)
O atrelamento de uma certa doutrina religiosa à esfera política, e o apoio financeiro do governo utilizado em suporte da mesma, além de inconstitucional, é um abuso de poder e cria desigualdades entre guineenses que professam religião diferente à preferida pelo poder.
Esse atrelamento leva o Estado a violar sistematicamente os mais elementares princípios e disposições de Tratados e Convenções Internacionais de que é signatário.
Ao usar e abusar do dinheiro dos contribuintes guineenses para custear despesas de deslocação e oferecer mantimentos a uma certa religião, está o Estado a violar o princípio da igualdade, o que é proibido pela Constituição.
A condição de igualdade entre as religiões implica em não favorecer pessoas ou grupos ligados a nenhuma religião, o que não tem acontecido no país. Tem existido muita influência religiosa nas decisões do Estado devido a relações de dependência ou aliança com essa classe religiosa privilegiada.
Pergunta-se, será que certos líderes querem transformar o país num Estado teocrático?
Tendo em conta o número de crentes dessa religião nas esferas prioritárias de
decisão e a entrada em massa deles no país (já com passaporte guineense), tudo parece que sim. O pior é que: possuidores de passaporte guineense, esses emigrantes julgam-se mais guineenses que os próprios naturais e tentam intrometer-se em tudo o que não lhes diz respeito.
Nada está sendo feito à toa!
É do conhecimento de todos que durante anos os políticos guineenses têm sido corrompidos pelos petro-dólares dos profanadores dessa religião, em que estes acabaram por lhes vender facilidades. É também do conhecimento de todos, as oferendas que esses países têm feito aos seus amigos. Essas oferendas são encobertas sob pretexto de serem para o povo, no entanto, os únicos beneficiários têm sido a religião protegida pelo Estado guineense.
A realidade porém, é que o número já existente de crentes no país é suficiente para decidir uma eleição e exigir que a sociedade guineense aceite ou mesmo se adapte ao seu estilo de vida, o que é bastante perigoso.
Num Estado laico, o governo não deve promover nem favorecer uma religião em detrimento de outra e deve o mesmo entender, que os dogmas de fé não podem guiar as decisões do Estado.
O governo deve apenas garantir, igual protecção, reconhecer liberdade religiosa a todos, tendo em conta o papel social das igrejas na sociedade.
É do conhecimento de todos que durante anos os políticos guineenses têm sido corrompidos pelos petro-dólares dos profanadores dessa religião, em que estes acabaram por lhes vender facilidades. É também do conhecimento de todos, as oferendas que esses países têm feito aos seus amigos. Essas oferendas são encobertas sob pretexto de serem para o povo, no entanto, os únicos beneficiários têm sido a religião protegida pelo Estado guineense.
A realidade porém, é que o número já existente de crentes no país é suficiente para decidir uma eleição e exigir que a sociedade guineense aceite ou mesmo se adapte ao seu estilo de vida, o que é bastante perigoso.
Num Estado laico, o governo não deve promover nem favorecer uma religião em detrimento de outra e deve o mesmo entender, que os dogmas de fé não podem guiar as decisões do Estado.
O governo deve apenas garantir, igual protecção, reconhecer liberdade religiosa a todos, tendo em conta o papel social das igrejas na sociedade.
(*) Nota: Gostaria de esclarecer o móbil das minhas observações para evitar
possíveis pensamentos tendenciosos. Não procuro ferir susceptibilidades,
não condeno nem me pronuncio sobre
nenhuma religião até por que a liberdade religiosa está consagrada na
constituição. Pretendo apenas chamar a atenção perante factos
constatados.
caro senhor, o seu artigo é tao importante e merece atençao á todos os guineenses ! O que quero dizer com isso é que estou do teu lado quanto a esta situaçao de injustiça praticada e promovida pelo ESTADO que tem estado acontecido sempre no nosso querido país(guine Bissau). sou um cidadao comum guineense como qualquer outro guineense e tambem nao estou em contra ou a favor de qualquer outra religiao mas sim de descriminaçao sobre tudo a religiosa porque vem acompanhado sempre com conflitos interminaveis em todas partes do mundo.sabemos todos que o nosso querido "ESTADO" é bastantemente pobre, mais do que a gente pode pensar ...mas todos os anos é ouvir-dizer que o estado vai custear viagem para os peregrinos de " MECA". quantas custa, anualmente a bolsa do nosso famoso "ESTADO POBRE e IRRESPONSAVEL" para financiar as referidas viagens ? Ha bem pouco tempo assistimos a donaçao de AÇUCAR pelo governo(ESTADO POBRE) á mesma religiao musulmana por ocasiao de periodo de ramadam . quantos trabalhadores de estado cobram menos de 15000 fcfa para além de ficarem tantos meses sem levar um tostao para casa porque o estado nao tem dinheiro para pagar ?
ResponderEliminarmas sim ha dinheiro para os peregrinos e praticantes de ramadam. E quando é que o estado vai fazer o mesmo para os chamados ANIMISTAS(BALOBEROS) nacionais ? Que brincadeira de mau-gosto ? Que maneira de promover guerras religiosas no país ? caso de" NIGERIA"... Que irresponsabilidade do estado ?