O dinheiro, mobilizado pelo Ministério da Economia e Finanças foi entregue à Secretaria de Estado das Pescas, que por sua vez o canalizou para a Fundação BioGuiné.
Para o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, o Governo, com este gesto, "está a dar um sinal claro do seu empenhamento" na conservação das espécies e da biodiversidade.
"A Guiné-Bissau é a excepção africana e provavelmente mundial em termos da biodiversidade. São as 88 ilhas paradisíacas dos Bijagós, são os hipopótamos marinhos, é a desova das tartarugas", destacou Geraldo Martins.
Caracterizando o que diz ser "dinâmica biológica" que ocorre no território da Guiné-Bissau, o governante notou ainda que o país é um espaço charneira que beneficia os países vizinhos em termos da riqueza biológica e marinha.
O dinheiro disponibilizado destina-se a apoiar as acções de conservação das áreas protegidas, nomeadamente os mangais (locais da desova dos peixes) e as espécies marinhas.
Dados do Instituto Nacional das Áreas Protegidas (INAP) referenciam 15% do território guineense como sendo considerado área protegida.
A Fundação BioGuiné foi criada para gerir o Sistema Nacional das Áreas Protegidas e coordenar o desenvolvimento social sustentável das comunidades.
FUNDAÇÃO BIOGUINÉ
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