O nome complicado encerra mais um contributo importante no combate a tumores. Chama-se PEGASEMP, tem autoria portuguesa e consiste numa nanopartícula (uma partícula tão pequena que, na escala métrica, está abaixo do micro e é menor do que uma célula) que é ministrada na corrente sanguínea do paciente. Segue-se então o reconhecimento automático de tumores e a libertação de um tratamento por quimioterapia localizado.
Os autores desta tecnologia são da Treat U, uma empresa spin off da Universidade de Coimbra criada em 2010. Segundo os responsáveis pela empresa, a acção da nanopartícula é como uma ‘bomba’ contra as células cancerígenas, que as identifica e ‘ataca’ com grande precisão. Essa exactidão, segundo os investigadores, previne também os ‘efeitos colaterais’ de um tratamento por quimioterapia, evitando as acumulações do fármaco em células que estão saudáveis.
A técnica ainda está em fase de testes, já conta com duas patentes nos EUA e, no melhor dos cenários, poderá entrar no mercado dentro de três anos, asseguram os responsáveis pela empresa no respectivo site.
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