A proprietária já foi stylist na Ralph Lauren, em Nova Iorque. Apaixonou-se por Lisboa e abriu agora uma loja com o que de melhor existe na decoração africana.
É quase difícil de acreditar que Mara Lodmell tem 41 anos e cinco
filhos (3, 8, 12, 14 e 15 anos). Quando lhe perguntámos qual o segredo
para continuar a ter um ar tão jovem, estendeu a mão, mostrou-nos uma
embalagem e respondeu: "Karité". Trouxe o produto do Senegal e aplica-o
tanto no corpo como no cabelo. Tal como este produto, todos os outros
que estão nesta loja vêm de outros pontos de África.
Mara é a proprietária da Casa Torodo, que abriu a 8 de fevereiro, em Campo de Ourique. Esta loja quase que funciona como um roteiro pelo continente africano.
Mara faz questão de escolher pessoalmente todos os produtos que estão na loja - admite que gosta de tocar nos objectos antes de os escolher. Ela viaja para África constantemente e escolhe aqueles que são mais adequados e que se podem adaptar às casas portuguesas. Na Casa Torodo encontra roupa de cama, centros de mesa, cremes, roupa de bebé e bijutaria. O nome Torodo significa "sangue real", num dialeto senegalês. Este é um adjectivo muito usado na tribo de Mara, a Toucouleur.
Apesar de esta loja ser dedicada a artigos de decoração, Mara tem um background em moda e chegou mesmo a trabalhar com uma marca de roupa de alta costura. Nasceu no Senegal e abandonou o país com 20 anos para ir estudar para Nova Iorque. Quando acabou os estudos voltou para o Senegal e trabalhou como coordenadora de eventos na área do turismo. Acabou por voltar aos Estados Unidos para trabalhar como stylist da Ralph Lauren onde só trabalhava com clientes de elite. Advogados, juízes e empresários recebiam Mara nas suas casas e davam-lhe o cartão de crédito por confiarem no seu gosto pessoal e por saberem que ela ia acertar.
Em 2003, Mara e o marido Benjamin Lodmell, 43 anos, vieram a Portugal e apaixonaram-se pelo País. Foi cá que tiveram o primeiro filho. Dois anos depois, partiram para o México, um mercado totalmente novo, onde abriram a primeira loja, já com o nome Casa Torodo. Não adoraram o México e optaram por emigrar novamente, agora para a Argentina, onde voltaram a abrir uma loja. Apanharam uma das maiores crises financeiras do País, que os obrigou a ter de partir. Em 2014, resolveram voltar a Lisboa, a cidade por que se haviam apaixonado 11 anos antes. "Lisboa foi mesmo a cidade que mais gostámos até hoje".
Mara é a proprietária da Casa Torodo, que abriu a 8 de fevereiro, em Campo de Ourique. Esta loja quase que funciona como um roteiro pelo continente africano.
Mara faz questão de escolher pessoalmente todos os produtos que estão na loja - admite que gosta de tocar nos objectos antes de os escolher. Ela viaja para África constantemente e escolhe aqueles que são mais adequados e que se podem adaptar às casas portuguesas. Na Casa Torodo encontra roupa de cama, centros de mesa, cremes, roupa de bebé e bijutaria. O nome Torodo significa "sangue real", num dialeto senegalês. Este é um adjectivo muito usado na tribo de Mara, a Toucouleur.
Apesar de esta loja ser dedicada a artigos de decoração, Mara tem um background em moda e chegou mesmo a trabalhar com uma marca de roupa de alta costura. Nasceu no Senegal e abandonou o país com 20 anos para ir estudar para Nova Iorque. Quando acabou os estudos voltou para o Senegal e trabalhou como coordenadora de eventos na área do turismo. Acabou por voltar aos Estados Unidos para trabalhar como stylist da Ralph Lauren onde só trabalhava com clientes de elite. Advogados, juízes e empresários recebiam Mara nas suas casas e davam-lhe o cartão de crédito por confiarem no seu gosto pessoal e por saberem que ela ia acertar.
Em 2003, Mara e o marido Benjamin Lodmell, 43 anos, vieram a Portugal e apaixonaram-se pelo País. Foi cá que tiveram o primeiro filho. Dois anos depois, partiram para o México, um mercado totalmente novo, onde abriram a primeira loja, já com o nome Casa Torodo. Não adoraram o México e optaram por emigrar novamente, agora para a Argentina, onde voltaram a abrir uma loja. Apanharam uma das maiores crises financeiras do País, que os obrigou a ter de partir. Em 2014, resolveram voltar a Lisboa, a cidade por que se haviam apaixonado 11 anos antes. "Lisboa foi mesmo a cidade que mais gostámos até hoje".
A Casa Torodo abriu no dia 8 de fevereiro, segunda-feira, e tem artigos do Senegal, Nigéria e Mauritânia. A proprietária, Mara Lodmell, diz que
já existem algumas lojas em Portugal que trazem muitos produtos de
Angola e Moçambique, por exemplo. E, por isso ela, escolhe outros países
africanos para trazer mais peças para a loja.
(foto ICM) |
Campo de Ourique é uma freguesia onda residem centenas de africanos.
ResponderEliminarTambém foi o centro de luta anti fascista em Lisboa.
Minha família viveu lá um centena de anos e minha Mocidade passou por lá e bebi água no jardim da parada.