O novo CEMGFA, Gen Biague Na Ntan, ordenou a saída da Fortaleza da Armura, sede do EMG, Bissau, de cerca de 700 militares que o seu entender, Gen António Indjai, autorizara ali a viver muitos deles acompanhados de respectivas famílias.
Determinou igualmente que todos os militares de condição duvidosa (indivíduos incorporados irregularmente e não sujeitos a instrução básica), deixassem de ser incluídos em escalas de serviços/missões; deverão simplesmente manter-se nos quartéis, aguardando solução para o seu “caso”. Ambas as medidas do CEMGFA foram acatadas sem sobressaltos.
Regresso de Hanks à região inquieta ex-chefes militares.
Entre os anteriores chefes militares e outros oficiais alegadamente envolvidos no narcotráfico, gerou-se nos últimos dias um sentimento de inquietação. Russel Hanks, o oficial do DEA (Drugs Enforcment Agency), EUA, ao qual é geralmente atribuído papel-chave no esforço de vigilância que levou à descoberta de casos de implicação de militares guineenses no narcotráfico/Tráfico de armas (posteriormente também terá participado na montagem da operação que conduziu à captura de Bubo na Tchuto e outros), apareceu recentemente em público, Dacar, ao lado do embaixador norte-americano.
O episódio foi visto como sinal do seu regresso à região. Russel Hanks esteve vários anos colocado em Bissau com o fictício estatuto de diplomata. Pouco antes da execução da referida operação, que no seu planeamento também previa a captura de António Indjai, abandonou abruptamente Bissau.
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