A Ministra de Justiça admitiu que o país não pode almejar uma boa justiça sem conhecer as melhores regras prevalecentes na sociedade tradicional.
Carmelita Pires que falava na cerimónia de apresentação do Estudo sobre o Direito Consuetudinário vigente na Guiné-Bissau, no anfiteatro da Faculdade de Direito de Bissau disse que os tribunais sectoriais foram supostamente criados para aproximar a justiça Estatal às comunidades Regionais e garantir o monopólio do Estado na realização da Justiça.
A ministra informou que o estudo mostra que é possível construir um passo significativo, como resultado duma recolha e diagnóstico que permitam saber o que está ainda em vigor nos costumes das populações.
“Pois permite a todos os actores judiciários a se posicionarem perante a realidade fática», disse.
Carmelita Pires defendeu que numa sociedade jurídica heterogénea de factum, aos aplicadores do Direito se exige considerar as realidades socioeconómicos e culturais, em atenção à problemática da insegurança jurídica.
O representante do delegado da União Europeia em Bissau, Hannes Maoser sublinhou que a Guiné-Bissau é um país caracterizado por um tecido social multi-étnico e multi-cultural e que esta característica leva a que cada grupo étnico tenha as suas próprias regras e mecanismos de resolução dos seus conflitos próprios.
O chefe de secção da política da União Europeia no país referiu que a dualidade do sistema de justiça pode levar a desarticulação entre as duas realidades jurídicas ou a sobreposição de um em relação a outra, uma vez que as regras costumeiras tendem a ser observadas pelas pessoas pertencentes às sociedades em que elas são aplicadas.
A Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas e Representante Residente do PNUD na Guiné-Bissau, Maria do Valle Ribeiro atribuiu grande importância à este estudo porque, segundo disse, “vai permitir conhecer melhor as regras costumeiras dos principais grupos étnicos do país e saber articulá-las com os diplomas legais aprovados pelos órgãos estaduais.
(fonte: ANG)
A ministra informou que o estudo mostra que é possível construir um passo significativo, como resultado duma recolha e diagnóstico que permitam saber o que está ainda em vigor nos costumes das populações.
“Pois permite a todos os actores judiciários a se posicionarem perante a realidade fática», disse.
Carmelita Pires defendeu que numa sociedade jurídica heterogénea de factum, aos aplicadores do Direito se exige considerar as realidades socioeconómicos e culturais, em atenção à problemática da insegurança jurídica.
O representante do delegado da União Europeia em Bissau, Hannes Maoser sublinhou que a Guiné-Bissau é um país caracterizado por um tecido social multi-étnico e multi-cultural e que esta característica leva a que cada grupo étnico tenha as suas próprias regras e mecanismos de resolução dos seus conflitos próprios.
O chefe de secção da política da União Europeia no país referiu que a dualidade do sistema de justiça pode levar a desarticulação entre as duas realidades jurídicas ou a sobreposição de um em relação a outra, uma vez que as regras costumeiras tendem a ser observadas pelas pessoas pertencentes às sociedades em que elas são aplicadas.
A Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas e Representante Residente do PNUD na Guiné-Bissau, Maria do Valle Ribeiro atribuiu grande importância à este estudo porque, segundo disse, “vai permitir conhecer melhor as regras costumeiras dos principais grupos étnicos do país e saber articulá-las com os diplomas legais aprovados pelos órgãos estaduais.
(fonte: ANG)
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