ONU - Conselho de Segurança: A Guiné-Bissau continua em "estado frágil" na sequência de um golpe de Estado de 2012 e ainda requer o apoio da comunidade internacional, o primeiro-ministro disse ao Conselho de Segurança da ONU terça-feira.
Domingos Pereira, que foi nomeado como primeiro-ministro em junho, disse que, embora tenha havido algum progresso com clock, o país do Oeste Africano conturbado ainda enfrenta desafios.
"Apesar dos avanços significativos que o país tenha registado nos termos de reformas, ainda há sérios riscos quando se trata de fragilidade", disse Pereira, após uma reunião das Nações Unidas sobre a situação na Guiné-Bissau.
Ele disse que o país enfrenta questões-chave, ou seja, "um estado frágil, recursos limitados e instabilidade social persistente" e pediu o apoio da comunidade internacional.
"A Guiné-Bissau precisa de forte ajuda externa."
Pereira pediu às Nações Unidas para estender sua missão de construção da paz, que é definido para expirar no final deste mês.
Ele reconheceu, no entanto, que o país está "cheio de esperança e expectativa agora", apesar dos problemas que enfrenta.
O presidente da comissão de construção da paz das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, António Patriota, disse que enquanto o país estava se movendo na "direcção certa", ele tem "optimismo cauteloso" sobre o progresso.
Ele alertou que um surto de Ebola assola outros países da África Ocidental poderia devastar a Guiné-Bissau.
"Qualquer progresso na frente económico-social pode ser ameaçada pelas consequências potenciais e devastadores de um surto de Ebola", disse ele.
Abril 2012 golpe da Guiné-Bissau foi seguido por um processo de transição democrática no pequeno país Oeste Africano, o que levou à eleição de José Mário Vaz como chefe de Estado maio 2014.
A ex-colônia Português de 1,6 milhão de pessoas viu uma sucessão de golpes de Estado desde que ganhou a independência em 1974.
(fonte: afp)
(foto: AFP) |
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