As Nações Unidas juntaram jornalistas de diferentes meios de comunicação social da Guiné-Bissau, numa iniciativa que visa a “Construção da Opinião Pública num Estado de Direito Democrático”.
As sessões culminaram com uma reunião entre chefes de redacções dos jornais, agências, rádios e televisões.
O valor humano da iniciativa das Nações Unidas, neste particular, assenta no facto de estar acontecer numa altura em que a Guiné-Bissau caminha para o reencontro do seu percurso normal e democrático, isto é, com a restituição dos seus órgãos legitimamente eleitos.
Esta realidade implica o envolvimento da imprensa, enquanto instrumento catapultador de uma opinião pública esclarecida, formada e interventiva.
A razão desta iniciativa baseia-se na objectividade da imprensa guineense ser muito activa, refere José Meirelles, Chefe da Unidade de Informação Pública do Uniogbis, om escritório da ONU no pais, para quem ainda a formação dos homens da imprensa guineense é um elemento essencial para uma opinião pública esclarecida.
"Não obstante ser um dos sectores mais carentes do país, em termos de meios humanos e materiais, a imprensa guineense tem tido uma prestação reconhecida e positivamente aceitável em diferentes momentos conturbados do país, sobretudo nas abordagens e formação da opinião pública", observa Francisco Barreto de Carvalho, um dos decanos da comunicação social da Guiné-Bissau.
Para o veterano jornalista guineense, que já foi Director da Televisão Nacional, a influência da imprensa sobre a opinião pública, num país como a Guiné-Bissau, começa com a selecção das notícias.
"E se os jornalistas são chamados como actores determinantes na formação de uma opinião isenta e esclarecida, a organização que os representa, neste caso o Sindicato, tem uma palavra a dizer", adiantou Mamadu Candé, presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.
O evento termina hoje.
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