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Joseph Pulitzer

sábado, 29 de novembro de 2014

PR classifica como grave incidente com rebeldes independentistas do Senegal

Fernando Mendonça disse no final de uma reunião do conselho de Estado, convocada de urgência pelo chefe de Estado guineense, que José Mário Vaz vai emitir "directrizes" sobre o que se deve fazer perante a situação.

 
Nesse sentido, a Presidência vai emitir um comunicado, adiantou Fernando Mendonça, que se escusou a adiantar o teor do documento e quando será divulgado.

O ministro da Administração Interna, Botche Candé, que hoje também assistiu a reunião do conselho de Defesa guineense, foi interceptado e impedido na segunda-feira de visitar algumas localidades junto à fronteira com o Senegal por homens armados que se identificaram como rebeldes do Movimento das Forças Democráticas da Casamança (MFDC).

O argumento dos homens do MFDC, que lutam há mais de 20 anos pela independência da província da Casamança do resto do Senegal, foi que a zona em que se encontravam lhes pertencia, que não era território da Guiné-Bissau.

"As autoridades vão tomar as medidas que se acharem adequadas para se resolver essa situação", disse Fernando Mendonça, reportando as orientações do Conselho de Defesa sem entrar em detalhes.

O porta-voz da Presidência guineense reafirmou, contudo, que o chefe de Estado vincou que nunca irá permitir que a Guiné-Bissau fosse utilizada para desestabilizar o Senegal.

"O Presidente, enquanto candidato, disse em todos os comícios que se for eleito nunca, jamais, permitiria que o território da Guiné-Bissau fosse utilizado para desestabilizar o Senegal. Isso foi reafirmado mais uma vez hoje nesta reunião", afirmou Fernando Mendonça.

José Mário Vaz "é pela boa vizinhança" entre a Guiné-Bissau e o Senegal, sublinhou o porta-voz da presidência guineense.
 
 
 

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