O Governo da Guiné-Bissau está a preparar 17 técnicos que vão passar a trabalhar com equipamentos fornecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO) para alfabetização formal de adultos.
Policarpo Lopes, responsável nacional da UNESCO, disse à Lusa que os técnicos do Ministério da Educação estão a ser treinados por dois especialistas senegaleses para utilização de um equipamento denominado "Kit Sankoré" que consiste num computador portátil, um vídeo projetor, uma caneta interativa e programas informáticos.
Os 17 técnicos vão depois ensinar outros alfabetizadores em todas as regiões da Guiné-Bissau a utilizar aquele material para o ensino de adultos que nunca frequentaram uma escola formal.
Felipe Mati, director dos serviços de Alfabetização e Educação de Adultos, não tem o número total de guineenses que nunca estiveram numa sala de aulas, mas de acordo com dados divulgados em setembro pelo Ministério da Educação, a taxa de analfabetismo entre guineenses com mais de 15 anos é de 52,1%.
Com o recurso aos equipamentos fornecidos pela UNESCO, quem nunca tenha passado por uma escola poderá frequentar aulas nos centros de alfabetização existentes um pouco por todo país e receber conhecimentos sobre saúde, ambiente, agricultura, mares, desporto, economia, entre outras valências.
A UNESCO entregou à Guiné-Bissau cinco conjuntos de equipamento, mas para que o projeto possa chegar a todas as regiões do país, o Governo terá que adquirir mais materiais do género, notou o representante da organização.
Os que já estão disponíveis vão ser conduzidos para centros de alfabetização de adultos na capital, Bissau, e Mansoa, no centro do país.
Ligado ao computador, um projector mostra numa parede a imagem com a matéria "da aula que se quer praticar" e o aluno interage com as informações, que pode "manipular através de uma caneta", referiu Policarpo Lopes.
Há programas "sobre quase todos os assuntos" que possam ajudar um alfabetizado, acrescentou Felipe Mati, para explicar que basta que o professor queira falar sobre uma determinada matéria para puxar o conteúdo na base de dados.
"Se quiser falar sobre doenças, pode ir ao banco de dados, projectar a matéria na parede e ensinar os alunos", sublinhou, realçando que o método pode ajudar o país, por exemplo, na luta contra o vírus Ébola, que não atingiu a Guiné-Bissau, mas que preocupa as autoridades.
Há vários anos que os sucessivos governos guineenses têm vindo a levar a cabo projectos de alfabetização de adultos com apoio de países e instituições internacionais.
Em dezembro, o Ministério da Educação terminou a execução de um projeto com o apoio técnico e financeiro do governo japonês nas regiões de Gabu (Leste) e Oio (Centro).
O trabalho foi executado durante três anos em 40 centros de alfabetização.
Ao mesmo tempo, desde 2009, tem vindo a decorrer o programa Alpha TV, que consiste em ensino com o recurso à televisão e programas gravados, apoiado pela cooperação cubana.
Os 17 técnicos vão depois ensinar outros alfabetizadores em todas as regiões da Guiné-Bissau a utilizar aquele material para o ensino de adultos que nunca frequentaram uma escola formal.
Felipe Mati, director dos serviços de Alfabetização e Educação de Adultos, não tem o número total de guineenses que nunca estiveram numa sala de aulas, mas de acordo com dados divulgados em setembro pelo Ministério da Educação, a taxa de analfabetismo entre guineenses com mais de 15 anos é de 52,1%.
Com o recurso aos equipamentos fornecidos pela UNESCO, quem nunca tenha passado por uma escola poderá frequentar aulas nos centros de alfabetização existentes um pouco por todo país e receber conhecimentos sobre saúde, ambiente, agricultura, mares, desporto, economia, entre outras valências.
A UNESCO entregou à Guiné-Bissau cinco conjuntos de equipamento, mas para que o projeto possa chegar a todas as regiões do país, o Governo terá que adquirir mais materiais do género, notou o representante da organização.
Os que já estão disponíveis vão ser conduzidos para centros de alfabetização de adultos na capital, Bissau, e Mansoa, no centro do país.
Ligado ao computador, um projector mostra numa parede a imagem com a matéria "da aula que se quer praticar" e o aluno interage com as informações, que pode "manipular através de uma caneta", referiu Policarpo Lopes.
Há programas "sobre quase todos os assuntos" que possam ajudar um alfabetizado, acrescentou Felipe Mati, para explicar que basta que o professor queira falar sobre uma determinada matéria para puxar o conteúdo na base de dados.
"Se quiser falar sobre doenças, pode ir ao banco de dados, projectar a matéria na parede e ensinar os alunos", sublinhou, realçando que o método pode ajudar o país, por exemplo, na luta contra o vírus Ébola, que não atingiu a Guiné-Bissau, mas que preocupa as autoridades.
Há vários anos que os sucessivos governos guineenses têm vindo a levar a cabo projectos de alfabetização de adultos com apoio de países e instituições internacionais.
Em dezembro, o Ministério da Educação terminou a execução de um projeto com o apoio técnico e financeiro do governo japonês nas regiões de Gabu (Leste) e Oio (Centro).
O trabalho foi executado durante três anos em 40 centros de alfabetização.
Ao mesmo tempo, desde 2009, tem vindo a decorrer o programa Alpha TV, que consiste em ensino com o recurso à televisão e programas gravados, apoiado pela cooperação cubana.