Ainda em 1973 resultava das ambições politicas de António Spinola, Alpoím Calvão, outros colonialistas militares e classe politica portuguesa pretendia.
Para tal socorreram-se de uma doutrina chamada "Uma Guiné melhor", aperfeiçoaram a divisão étnica por via da criação de milícias, e os chamados "Comandos Africanos" que em conjunto com as "Tropas Especiais" portuguesas, praticaram todas atrocidades contra o povo de um pequeno país, que deu uma grande prova de resistência pela liberdade, levando que a classe castrense portuguesa se questionasse sobre a guerra colonial.
Ao cabo de 40 anos de independência a Guiné-Bissau não se livrou desta questão que ficou arreigada nas tais elites. Por questões culturais, económicas ou outras, continua a persistir.
Ficou também claro, que os "lideres" saídos da Independência foram incapazes de conduzir o país e na sua grande parte estavam "vidrados" pela propaganda intensa da "guiné melhor" produzida nos últimos dois anos de ocupação portuguesa.
Esta questão da "elite" sempre fiz referencia a ela em vários tertúlias, blog pessoal e no Bissau Resiste, incluindo num fórum de guineenses que amavelmente me convidaram para falar em pleno desfecho do golpe de 12/Abril (não sei se me entenderam).
Nos dias de hoje há a acrescentar o "bem bom" em uma Diáspora com uma vida fácil em relação aos concidadãos no país.
O amor ao nosso povo não se resume ao aspectos culturais e saudades de uma vivência local com os nossos concidadãos.
É mais do que isso... mas muito mais. É trilhar os caminhos da verdade para os que estão impedidos de a conhecer, da honra e honestidade politica, e de dar antes de exigir do país que está de "frangalhos".
Não basta fazer poses para a foto do Diploma,,, é preciso para que a GBissau se desenvolva aplicarem os conhecimentos adquiridos ao serviço do país (ou do povo, como queiram), de contrário... tudo pode acontecer.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Carlos Filipe, 04/01/2015
(recorte de jornal português de 3 Fevereiro de 1973) |
Sem comentários:
Enviar um comentário