De acordo com o Jornal Bissau Digital, na sexta-feira, 5, a reunião que deveria pôr frente-a-frente as partes em contenda, fracassou, porque o PAIGC e a Presidência da Assembleia Nacional Popular, recusaram-se a participar do encontro, alegando que não podiam juntar-se ao grupo dos 15 ex-deputados, num encontro, onde, no seu entendimento, deveriam estar apenas instituições da república, da sociedade civil e representantes internacionais.
Esta posição do PAIGC, vem reforçar o teor da carta que Domingos Simões Pereira enviou ao Presidente José Mário Vaz, onde refere que “o PAIGC é da opinião de que o formato escolhido para a promoção do diálogo deve merecer reformatação e acontecer entre instituições da República devidamente competentes e legitimadas para o efeito, o que, a não se observar, coloca o PAIGC numa situação de desconforto e incapacitado de manter a sua presença”.
Perante a situação de impasse o quadro político guineense fica agora orientado na expectativa do regresso, previsto para sexta-feira, 5, do antigo Presidente da Nigéria, Olesegun Obasanjo, enviado especial da CEDEAO. Abasanjo volta à Guiné-Bissau, pela segunda vez, no âmbito da crise política despoletada desde agosto de 2015 com a demissão do Governo, liderado por Domingos Simões Pereira.
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