O Governo está a preparar um protocolo com o Estado alemão para que dois mil estudantes refugiados concluam os cursos em universidades e politécnicos portugueses, com custos de propinas mais elevados que os pagos pelos estudantes nacionais e suportados pelo Estado alemão, avança hoje o Diário Económico.
Os estudantes serão admitidos nas instituições de forma faseada e vão ter uma propina ao nível da que é paga pelos estudantes internacionais, ou seja, mais elevada que a paga pelos estudantes nacionais, chegando em muitos casos a sete mil euros anuais, apurou o jornal.
O acordo está em fase embrionária e a tutela ainda não se reuniu com as instituições de ensino superior para acertar pormenores como, por exemplo, quem vai suportar e onde será o alojamento destes alunos.
As duas mil vagas resultam de um levantamento pedido pela tutela junto das instituições. A distribuição das vagas entre as instituições e entre os cursos ainda não estão definidas
Hoje já estudam 150 refugiados sírios em Portugal através da plataforma que foi lançada em 2013 pelo antigo Presidente Jorge Sampaio.
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