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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Banco Mundial não quer interrupções nas escolas públicas da G-Bissau

O Banco Mundial pretende que o resto do ano letivo 2013/2014 nas escolas públicas da Guiné-Bissau decorra sem sobressaltos. Por isso assumiu o compromisso de pagar salários aos professores do ensino público de Janeiro a Junho de 2014,para evitar futuras greves.


Nesse quadro foi assinado em Bissau um "Pacto Social para a Estabilidade Social no Setor da Educação".O documento foi assinado pelo Governo de Transição,Sindicatos dos Professores,Unicef e endossado pelo Presidente de Transição Serifo Nhamadjo. O executivo compromete-se em "criar um clima de paz no setor educativo,garantir o funcionamento regular e ininterrupto das aulas para que o processo de ensino-aprendizagem decorra de maneira contínua e consistente". 

Segundo o documento enquanto o Banco Mundial vai pagar os salários correntes de Janeiro à Junho de 2014, o governo vai assegurar a liquidação dos atrasados salariais dos professores guineenses. O executivo tem ainda a "responsabilidade de garantir a transparência na gestão de fundos do Banco Mundial, na gestão da carreia docente ,no controlo do recrutamento do corpo docente.


O ensino guineense enfrenta graves problemas:O país tem apenas quinhentas das novecentas horas letivas anuais assumidas internacionalmente como padrão. O objectivo do desenvolvimento do milénio referente a escolarização primária universal de qualidade,em 2015 está fora do alcance da Guiné-Bissau,com a taxa líquida de escolarização do ensino primário somente a 67% em 2010. Em cada 100 crianças guineense que entram mo primeiro ano do ensino básico,apenas 38 chegam ao fim do sexto ano.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância adianta que a taxa de escolarização no ensino secundário situada nos 40%, ainda está muito aquémda média dos países da África Subsaariana estimada em 70%. A oferta de uma educação de qualidade para as crianças é insuficiente, em termos de horas letivas, de infira-estruturas escolares e de qualidade do ensino.
A organização adianta que o financimento público para o setor da educação continua fraco, com uma média de apenas 11% do Orçamento Geral do Estado e que mais de metade (56%) dos guineenses e quase dois-terços de mulheres(64%) são analfabetos.

(Indira C. Baldé)

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