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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Presidente convoca Conselho de Estado para discutir incidente com TAP

O incidente com um voo da TAP em Bissau vai ser discutido quinta-feira numa reunião do Conselho de Estado convocada pelo Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, disse fonte da presidência.


O chefe de Estado quer que sejam apuradas responsabilidades “até às últimas consequências”, num caso em que há indícios de envolvimento de membros do Governo, acrescentou a mesma fonte. A tripulação da TAP do voo de 10 de Dezembro entre Bissau e Lisboa foi forçada por autoridades guineenses, sob ordens superiores, a transportar 74 passageiros com passaportes falsos. O incidente foi considerado grave por Portugal e pela União Europeia e levou ao cancelamento dos voos directos entre aquele país e a Europa, assegurados exclusivamente pela transportadora aérea portuguesa.
 
O ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Delfim da Silva, apresentou a demissão na sexta-feira, denunciando “cumplicidades” dos membros do aparelho de Estado, num esquema em que estes terão recebido verbas avultadas para colocar os alegados cidadãos sírios na Europa.
 
O ministro do Interior, Suka N’Tchama, com tutela da segurança interna e serviços de imigração, também colocou o cargo à disposição de Nhamadjo, mas só na terça-feira, depois de ter participado numa reunião do Conselho de Defesa Nacional.
 
No Conselho de Estado têm assento o primeiro-ministro, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, líderes de partidos com assento parlamentar e cinco personalidades escolhidas pelo Presidente da República, entre outras figuras.
 
Para a reunião de amanhã, às 10h, na Presidência da República, poderão ainda vir a ser convidados outros detentores de cargos públicos, acrescentou a mesma fonte de informação.
 
Para além do incidente com o voo da TAP, a agenda do Conselho de Estado inclui ainda a análise da greve de cinco dias da Função Pública, que se iniciou na segunda-feira, e que até terça incluiu o sector dos transportes, tendo deixado Bissau a “meio gás”.
 
(in:publico)
 

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