A empresa Bauxite Angola prevê vir a aplicar mais de 500 milhões de dólares na Guiné-Bissau, com a retoma da exploração das minas de bauxite de Madina de Boé, região de Gabu, leste do país, informou, na passada quarta-feira, 3, o presidente da companhia, Bernardo Campos.
A firma angolana suspendeu os trabalhos
devido ao golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que depôs o Governo,
na altura liderado por Carlos Gomes Júnior.
O presidente da Bauxite Angola foi
recebido, na passada terça-feira, 2, pelo primeiro-ministro da
Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, e, de acordo com a imprensa
guineense, indicou, no final do encontro, que “os investimentos que se
preveem fazer no porto, em caminhos-de-ferro, nas estradas e na própria
mina poderão exceder os 500 milhões de dólares”.
“O porto de Buba, na região de Quinara,
sul do país, deverá dispor de um terminal para exploração comercial
(para além do mineiro), capaz de dar resposta às necessidades de outros
países como o Mali, que não tem acesso directo ao mar”, afirmou Bernardo
Campos.
Por fim, o empresário referiu que se
pretende viabilizar outros projectos mineiros próximos das minas de
bauxite, nomeadamente junto à fronteira com a Guiné-Conacri, através de
um empreendimento à escala regional.
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