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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

GB - Porto de Bissau

O novo Presidente do Conselho de Administração do Instituto Marítimo Portuário, afirmou que a sua prioridade vai ser a reabilitação do sistema de sinalização marítima da Guiné-Bissau.



Em declarações à ANG a margem da cerimónia de sua investidura, Carlos Silva sublinhou que é urgente a reparação das boias luminosas e faróis no Canal de Geba que dá acesso ao Porto de Bissau.

“As pessoas afirmam que o Porto de Bissau é caro. Não. O que é realmente caro são os fretes com o destino à Guiné-Bissau, porque ao longo do Canal de Geba não existem faróis de sinalização”, explicou aquele responsável.

Carlos Silva revelou, a titulo de exemplo, que actualmente os navios mercantes para entrarem no Canal de Bissau aguardam durante 12 horas a claridade da luz do dia.

“As pessoas não têm a noção de quanto custa ter um navio de longo curso parado 12 horas num local. Todos esses estrangulamentos são debitados no custo de transporte para à Guiné-Bissau”, disse.

O Presidente do Conselho de Administração do Instituto Marítimo Portuário frisou que o custo de transporte dos contentores de França para Dakar é mais barato em relação ao custo de Dakar-Bissau.

Carlos Silva adiantou que os Comandantes dos navios alegam que não têm segurança para entrar à Bissau porque correm os riscos, que muitas vezes são contabilizados e adicionados aos custos dos fretes.

“O problema reside ai e não nas tarifas portuárias que a Administração dos Portos da Guiné-Bissau cobra aos utentes. Há estrangulamentos devido a falta de segurança no canal com a ausência de boias e faróis e falta de rádios de comunicação”, esclareceu.

“No canal de Geba existem muitos bancos de areia e pedras que acarretam perigos para a navegação marítima”, salientou a concluir.

(in: ANG) 
 
 
 
 

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