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Joseph Pulitzer

sábado, 13 de junho de 2015

ONG alemã debate com imãs da G-Bissau fim da excisão feminina

Uma organização não-governamental da Alemanha, Target, está a levar a cabo várias acções de sensibilização junto de líderes muçulmanos da Guiné-Bissau sobre os malefícios da Mutilação Genital Feminina (MGF).


Cerca de duas dezenas de imãs (líderes do culto islâmico) encontram-se reunidos num seminário ministrado por Tarafa Baghajati, imã numa mesquita de Viena, Áustria, em que o tema principal são os malefícios da prática da MGF.

O seminário de três dias termina hoje e alguns líderes já declararam a sua determinação em abandonar a prática, bem como em sensibilizar os fiéis das suas zonas sobre o facto de a MGF não ser uma recomendação do Islão.

Segundo o imã Malam Djassi, a prática da mutilação genital "até tem vindo a diminuir" na Guiné-Bissau, desde que o país adoptou o chamado "Livro de Ouro" em 2012, em que os dignitários muçulmanos do país anunciaram o abandono do fenómeno.

O imã Djassi sublinhou, contudo, que a MGF é ainda observada nas regiões do leste do país, onde reside a maioria da comunidade islâmica, e em Bissau.

Dados do Governo guineense indicam que cerca da metade das mulheres e raparigas do país foram submetidas à excisão.

Tarafa Baghajati congratulou-se com "os grandes avanços" registados na Guiné-Bissau em matéria do abandono da MGF, mas espera ver o fenómeno "completamente erradicado" no país até 2020.

O seminário é organizado pela ONG guineense Djinopi, em parceria com a Target.
 
 
 
 

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