Guiné-Bissau da Liga dos Direitos Humanos (LGDH) afirmou que 41% das meninas são vítimas de casamentos forçados e cedo na Guiné-Bissau.
Esta a razão de uma vigília de solidariedade para com Odette Bia Na, uma jovem vítima de casamento forçado.
Odette Bia Na "foi sequestrada em um local não revelado, no sul da Guiné-Bissau "durante quase um mês", disse o presidente da LGDH, (Liga Guineense dos Direitos Humanos) Luis Vaz Martins.
Segundo ele, quinze casos de violações dos direitos das meninas são registados todos os dias.
"Esta é uma situação grave, especialmente no contexto dos direitos humanos", disse o presidente da Liga.
O protesto também mobilizou duas organizações nacionais, a Associação dos Amigos das Crianças e da Rede Nacional contra a Violência, que denunciaram a falta de acção das autoridades para este problema.
Casamentos precoces e forçados, uma tradição em 36 grupos étnicos, são comuns na Guiné-Bissau.
Meninas fogem desta prática e são muitas vezes recebidas pelo centro de acolhimento da Igreja Evangélica de Bissau.
Mas em 2011, Cacine, no sul do país, um grupo de pessoas incendiaram uma igreja em retaliação ao apoio que a instituição religiosa traz meninas.
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