Os governos da Guiné - Bissau e da China subscreveram quinta-feira um documento conjunto para financiar a construção do Palácio da Justiça de Bissau, disse nesta sexta - feira à agência Lusa uma fonte governamental.
O investimento orçado em cerca de 10 milhões de euros vai ser suportado pela China, que seleccionou a empresa construtora e vai disponibilizar materiais e equipamentos, nos termos de um acordo assinado entre os dois países em Maio.
Segundo o ministro de transição guineense com a pasta da Justiça, Saido Baldé, o documento agora assinado é um passo decisivo para o início das obras, em que vão ser criados postos de trabalho para a população guineense.
"Já está a ser tratado o desalfandegamento de equipamentos" para preparar a construção e "há materiais a caminho", acrescentou.
O palácio da justiça, a ser erguido de raiz na zona de Brá, periferia de Bissau, num terreno situado ao lado da embaixada de Angola e do Palácio do Governo (também construído pela China), deverá ter quatro blocos.
Ali vão funcionar a Procuradoria-Geral da República, o Supremo Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas, o Tribunal Administrativo e ainda um edifício central para julgamentos.
Com a construção, a China completa o apoio em infra - estruturas para todos os órgãos de soberania, uma vez que já tinha construído também o Palácio do Governo e o Palácio da República, este danificado com a guerra civil de 1998/99.
Entre as obras emblemáticas existentes na Guiné-Bissau e construídas pela China destacam-se também a Assembleia Nacional, o estádio nacional, o hospital militar de Bissau e o principal hospital da zona norte do país, situado em Canchungo.
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