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Joseph Pulitzer

sábado, 8 de novembro de 2014

INTERPOL Adopção do Português como língua de trabalho (83ª Assembleia)

Jurgen Stock deverá substituir, a partir de 2015, o norte-americano Ronald Noble no cargo.


Jurgen Stock, que era até aqui vice-presidente da Polícia Federal alemã, considerou a sua eleição como um reconhecimento do seu engajamento na organização e um desafio novo.

Na estrutura da Interpol, é o secretariado, baseado em Lyon (França), que tem as funções executivas e é composto por 13 directores, provenientes de diferentes regiões.

Angola esteve representada nesta sessão pelo comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, para quem a eleição de Jurgen Stock representa uma nova etapa na organização, depois do trabalho que vinha sendo feito pelo secretário cessante.

A organização continua a confrontar-se com grandes desafios como o terrorismo, criminalidade cibernética e o tráfico de drogas e seres humanos.

Nesta assembleia, Angola recebeu um símbolo de reconhecimento pela adesão ao documento de viagem (passaporte) dos agentes da Interpol, sendo o 81º país entre os 190 associados da organização.

A Assembleia-geral da Interpol concedeu ainda uma homenagem ao secretário-geral cessante, Ronald Noble, que foi eleito em 2000 e esteve a frente da organização durante 3 mandatos.

A Assembleia-geral elegeu ainda os membros do comité executivo, onde o continente africano tem três assentos (um vice-presidente e dois vogais).

A Interpol é uma organização internacional com sede mundial em Lyon e sedes regionais em Abidjan, Nairobi, Harare e Yaoundé (África). Na Europa, dispõe de um escritório de representação junto da União Europeia, em Bruxelas, enquanto na América possui um escritório junto das Nações Unidas, em Nova Iorque e Buenos Aires (Argentina), para responder na região da América do Sul.

Na Ásia dispõe de escritórios em Singapura e Lobang (Tailândia).

Adopção do Português como língua de trabalho

Durante os trabalhos da 83a Assembleia-geral da Interpol, os representantes de Angola, Brasil, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Cabo-verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Timor-Leste e Portugal deram entrada a uma petição para a adopção da língua portuguesa como uma língua oficial e de trabalho nas próximas sessões da organização.

Actualmente, apenas as línguas inglesa, francesa, espanhola e árabe são oficialmente aceites como língua de trabalho nesta organização policial de cooperação internacional que congrega 190 Estados associados.

Esta petição, promovida pelo Brasil, surge na esteira de outras acções dos países membros da CPLP junto dos organismos internacionais, levando em consideração o universo de falantes da língua portuguesa em todo o mundo.

A petição dos países lusófonos deve ser discutida e analisada apenas na próxima assembleia-geral, em Novembro de 2015, no Rwanda.

Também Alexander Prokopchuk, chefe do bureau nacional central da Interpol junto do Ministério do Interior da Federação da Rússia, tornou-se membro do comité executivo da organização internacional de polícias.

Prokopchuk foi eleito para o Comité Executivo da Interpol por uma votação secreta no âmbito da 83ª sessão da assembleia geral da organização, em Mónaco. O representante russo venceu na primeira rodada das eleições com 67 votos de um total de 136, adiantando significativamente os seus colegas do Reino Unido (44 votos) e da Suécia (25 votos).

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