O Chefe do acampamento de pesca no ilhéu de Porcos, na região de Bolama Bijagós, comprometeu-se a abandonar o local voluntariamente até 18 de Janeiro.
O engajamento de Iolo Kamará consta numa declaração assinada por si a 10 de Janeiro, naquela localidade.
«Eu, Fodé Iolo Kamará, Chefe do acampamento de Ilhéu de Porcos, comprometo-me, em nome de pescadores residentes nesta localidade, a abandonar o lugar no prazo de uma semana»
«Eu, Fodé Iolo Kamará, Chefe do acampamento de Ilhéu de Porcos, comprometo-me, em nome de pescadores residentes nesta localidade, a abandonar o lugar no prazo de uma semana»
Tudo aconteceu no último fim-de-semana, quando uma equipa do Serviço de Coordenação Nacional de Fiscalização e Controlo de Actividades de Pescas (FISCAP) esteve de passagem nesta localidade, tendo-se deparado com o grupo de pescadores de diferentes nacionalidades.
Em declarações à PNN, Cipriano Fernandes Sá, Coordenador da FISCAP, determinou que esta comunidade piscatória vai ter mesmo que abandonar o local, caso contrário vai ser necessário o uso da força militar e da Guarda Nacional.
«Depois de termos constatado a situação informei o Governo, através do Secretário de Estado das Pescas, que ficou revoltado com a situação. Chegámos à conclusão que dentro de uma semana eles vão sair do local», referiu.
Fernandes Sá disse ter impressão que muitos outros acampamentos existem nas lhas, tendo lamentado a situação depois de muito trabalho feito, há dois anos, que levou ao abandono do local por estes pescadores de países vizinhos da Guiné-Bissau.
«É com muita tristeza que nos deparamos com esta situação, isto mostra a falta de autoridade dos Estados, porque tinham sido retirados deste lugar e afinal voltaram, penetrando pelo interior da ilha», lamentou.
O ilhéu de Porcos é frequentemente ocupado por pescadores ilegais provenientes de países vizinhos da Guiné-Bissau, tais como Serra Leoa, Guiné-Conakry, Senegal e Libéria, com base central a partir da Ilha de Caravela.
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