O militar gambiano detido pelas autoridades fronteiriças da Guiné-Bissau foi libertado por não estar ligado à tentativa de golpe de Estado naquele país da CEDEAO. O militar cujo nome não foi divulgado tem ascendência guineense e estava de férias com os seus familiares.
A informação foi prestada pelos serviços de Migração e Fronteiras que detivera este militar de baixa patente em Ingoré, no norte da Guiné-Bissau, região fronteiriça com o Senegal.
“Descobriu-se que (o militar) estava de forma legal no país e que não tem nada a ver com a situação” na Gâmbia e ainda por ser originário da Guiné-Bissau, disse a fonte dos serviços de Migração e Fronteiras.
O militar em causa da etnia mancanhe tem nacionalidade gambiana mas o pai é natural da Guiné-Bissau. Encontrava-se no território guineense para passar a época festiva com os seus progenitores.
O governo emitira um comunicado a negar que tenha detido qualquer soldado da Gâmbia e anunciou o reforço das medidas de vigilância nos postos de fronteira entre o Senegal e a Guiné-Bissau desde a tentativa falhada do golpe militar em Banjul, capital gambiana.
Na noite de terça para quarta-feira, forças leais ao Presidente gambiano, Yaya Jammeh, anunciaram ter abortado uma alegada tentativa de golpe perpetrado por uma ala de militares descontentes. Jammeh, que se encontrava em visita ao estrangeiro, ao chegar ao país horas depois considerou que o movimento foi apoiado “por potências estrangeiras”, mas apontando o dedo ao Senegal.
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