COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Projecto de 22 milhões para fábrica de cimento em Bissau

O Grupo Banco Mundial está a avaliar a possibilidade de financiar um projecto de uma fábrica de cimento em Bissau com capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano, segundo documentação a que a Lusa hoje teve acesso.


Os promotores pediram um empréstimo de 11 milhões de euros, metade do valor do projecto, e a decisão deve ser tomada até final de fevereiro, acrescenta.

O projecto é liderado por Maxime Cardoz, investidor privado do Senegal, e a firma Scancem, subsidiária da HeidelbergCement, empresa alemã de cimento e materiais de construção, uma das maiores cimenteiras mundiais.

O objectivo passa por substituir o cimento existente no mercado guineense, que é todo importado, que por vezes chega a esgotar-se e cujos preços sofrem de elevados preços de transporte, refere o sumário da International Finance Corporation (IFC) - parte do Grupo Banco Mundial que está a analisar o projeto.

Os promotores acreditam que o mercado da Guiné-Bissau vai continuar a crescer e apontam a possibilidade de a fábrica poder vir a fornecer regiões de países vizinhos, como o sul do Senegal e norte da Guiné-Conacri.

O investimento está previsto para uma zona nos arredores de Bissau, com fornecimento de matéria-prima de origem calcária através do porto da capital - dada a ausência de jazidas para explorar no país, refere o documento.

Prevê-se também que haja criação de emprego e transferência de tecnologia com efeitos benéficos para o país e que podem servir de exemplo para outros investimentos.

Está previsto que a fábrica possa empregar 40 pessoas por turno, de acordo com a informação disponibilizada.

De acordo com a IFC, a moagem de matéria-prima e produção de cimento será feita a frio, sem combustão de gases e com uma utilização muito reduzida de água, minimizando o impacto ambiental.

Outros aspectos, ao nível ambiental e social, estão protegidos, de acordo com o projecto apresentado e deverão ser auditados ao longo do processo, refere a IFC, por forma evitar impactos negativos.

O projecto conta com a instalação de uma rede de energia eléctrica na Guiné-Bissau ligada à barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, que deverá começar a fornecer electricidade em agosto.

Caso contrário, está considerada a hipótese de instalar geradores com dois megawatts de capacidade para garantir o fornecimento de energia à fábrica.

(foto: net)

Sem comentários:

Enviar um comentário