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Joseph Pulitzer

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Presidente da Mauritania recebe carta da G-Bissau

Presidente da Mauritânia recebe carta da Guiné-Bissau líder



Nouakchott, Feb28 - O Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, recebeu hoje uma carta de formulário do Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz com vista a lidar com as relações bilaterais e as formas de reforçar a cooperação, além de um trabalho conjunto para promover a integração Pan-Africano.

Guiné-Bissau Presidência ministro-delegado Marciano Silva Barbeiro entregaram a carta, à margem da sua actual visita à Mauritânia.

DICIONÁRIO POLITICO (Cont.)


LEGITIMIDADE


Do latim “legitimus” que alguns interpretam como “legintimus”, íntimo à lei.

Qualidade de um Governo pela qual tanto a subida dos governantes ao Poder como a estrutura e o exercício desse Poder estão de acordo – para além da mera facticidade e “Legalidade – com algumas normas de tipo (“metajuridicas”), vigentes na comunidade governada.

Portanto, para que um Governo possa ser considerado como legitimo, não basta o simples facto de se apoderar do comando politico. Nem sequer basta que a subida ao Poder e o modo de governar estejam de acordo com algumas leis positivas. É necessária a conformidade com algumas exigências anteriores e superiores aos factos consumados e, inclusive, às leis positivas, leis estas que podem ter sido promulgadas infringindo essas exigências.

Determinar quais são essas normas superiores, essas exigências anteriores aos factos e às leis positivas, é o mesmo que determinar o fundamento da Legitimidade.

Note-se, contudo, que esse fundamento, considerada a questão do ponto de vista da Sociologia Política, não é o mesmo para qualquer comunidade politica. Depende daquilo que a consciência do povo considera de facto como justificação intrínseca do Poder em geral e do Poder em concreto (do poder encarnado em determinados governantes). Essa justificação é diversa , como o demonstra a observação das comunidades politicas do passado e do presente, precisamente porque se apoia na escala de valores própria do povo governado, na sua Religião, na sua Cultura, nos seus usos e costumes.

Max Weber tentou criar uma tipografia das diversas legitimidades apoiando-se na distinta fundamentação metajurídica que os governos invocam para se justificarem. Segundo M. Weber, deveriam distinguir-se três tipos de Legitimidade:

a) Legitimidade tradicional. Aquela que se fundamenta nos usos e costumes tradicionais, considerados pelo povo como bons e indiscutíveis e, de certa maneira, como sagrados. Esteve em vigor sobretudo na época pré-racionalista.

b) Legitimidade racional. Aquela que, não ligando aos modos tradicionais e rompendo inclusive com eles, se apoia numa análise racional e independente das necessidades e exigências do povo. Começou a ser preferida a partir da Revolução Francesa.

c) Legitimidade carismática. Aquela que, não atendendo aos modos ordinário (tradicionais ou racionais), se apoia na personalidade de um chefe, no seu talento, heroísmo, exemplaridade, dedicação fiel e total à exaltação da Nação. É própria de situações extraordinárias.


Note-se que os tipos de Legitimidade apresentados por M. Weber são “ideias”, isto é, não se apresentam nem nunca se apresentaram em toda a sua pureza. Os elementos que podem considerar-se como específicos de cada tipo – tradição, personalidade do chefe e necessidades objectivas e racionais do povo – misturam-se e estão presentes embora em grau diferente em qualquer governo legitimo.

Modernamente, fala-se de preferência de duas espécies de legitimidades: a monárquica e a democrática, nas quais se comprova o entrecruzamento dos elementos da classificação weberiana.
A legitimidade monárquica é uma mistura de legitimidade tradicional e carismática. O Rei sobe ao trono “Pela graça de Deus” e em virtude de certos modos de sucessão consagrados pela tradição. Isto não impede que hoje em dia não se conceba uma monarquia que não pretenda ter em quanta as exigências democráticas.
A Legitimidade democrática invoca a doutrina da “Soberania Popular, mas também não deixa de destacar o talento e dedicação dos seus chefes nem o respeito pelos modos peculiares e tradicionais da Nação.

Em qualquer caso, a Legitimidade apresenta-se como um problema maior dentro das relações politicas. Dela depende em grande parte a obediência livre dos governados. Qualquer governo que deseje obter a cooperação do seu povo sem recorrer à repressão se vê obrigado a suscitar a fé na sua Legitimidade. Isto é necessário particularmente depois de um Golpe de Estado.
O Governo aparece então como “ilegal”.
É certo que a Legitimidade difere de Legalidade e que um Governo ilegal pode ser legitimo. Mas é preciso demonstrá-lo.

Por isso, o Governo que subiu ao Poder pela força, e prescindindo dos modos legais, apressa-se a legitimar-se invocando um direito mais alto, algumas exigências superiores, um bem comum melhor entendido e conseguido.

Além disso, verificou-se que a importância da Legitimidade não ressalta apenas pelo facto de suscitar e manter a obediência dos governados. Repercute-se também na forma de Governo, pois logicamente, há uma tendência de acoplamento entre os modos de exercer o Poder considerados como legítimos pela consciência do povo e as respectivas instituições politicas.
 
 
 
 

Líderes da CPLP defendem mais parcerias conjuntas noutros países

Num encontro em Díli, em que Timor-Leste assumiu a presidência da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), membros da entidade destacaram o potencial da organização que reúne hoje nove países e um mercado de mais de 200 milhões de pessoas.





Salima Abdula, presidente da CE-CPLP, considerou que com a presidência de Timor-Leste o projecto torna-se "mais abrangente", procurando "promover e acompanhar a transformação do sector privado" na CPLP.

"Acreditamos que podemos tirar proveito do grande potencial de abrangência da nossa comunidade, aproveitando sinergias, experiências de sucesso e as melhores práticas dos nossos empresários para diminuir as disparidades e promover as oportunidades, produtos e recurso da CPLP", afirmou.

"Só assim podemos contribuir para o fortalecimento das relações económicas e empresariais entre os Estados membros da CPLP", considerou.

Para o responsável da entidade, a CPLP precisa de um sector privado "moderno, inovador, forte e eficiente" que possa quer assumir as suas responsabilidades sociais quer ser o motor do crescimento económico "inclusivo, sustentável, ecológico".

Jorge Matos, presidente da mesa da Assembleia Geral da CE-CPLP, também destacou o potencial da CPLP, lembrando que representa 4,6% do PIB e 2,5% do comércio mundiais e que deve ser um espaço de "cooperação económica e dinamismo empresarial"

A CE-CPLP, disse, deve ser, enquanto "expressão das dinâmicas empresariais", um "dispositivo de inteligência económica essencial".

É essencial, insistiu, intensificar as relações empresariais e económicas no seio da CPLP, especialmente em plataformas empresariais e sinergias, apostando em acções conjuntas, de empresas que possam inserir-se "competitivamente nas cadeias de valor globais".

"As janelas de oportunidade só se abrem para quem tem uma estratégia e sabe para aonde quer ir. É na solidez dessa construção e na beleza desse arquitectura que temos que trabalhar e investir", afirmou.

Óscar Lima, presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Timor-Leste (CCITL), disse por seu lado que é vital fortalecer a cooperação económica dentro da CPLP, particularmente a nível empresarial.

Nesse sentido, disse, Díli vai organizar ainda este ano uma cimeira internacional de confederações empresariais da CPLP e a CCITL vai promover um encontro para estimular as ligações intermunicipais de empresários.

Timor-Leste assumiu hoje em Díli a presidência da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), numa cerimónia presidida pelo chefe do Governo timorense, Rui Maria Araújo, e onde várias entidades timorenses se associaram à organização.

Jorge Serrano, presidente do grupo GMN-H e presidente da Associação Nacional dos Jovens Empresários de Timor-Leste (ANJET), tomou posse como presidente de honra da entidade.

O moçambicano Salimo Abdula assumiu, por seu lado, a presidência da direção, devendo tomar posse mais tarde o angolano José Severino como presidente do Conselho Fiscal.
 
 
 
 

Projeto para reduzir mortalidade materno-infantil

Um projecto de saúde para redução da mortalidade materno-infantil na Guiné-Bissau vai passar a dispor de duas ambulâncias e dois motociclos para melhorar os transportes de urgência, anunciou hoje a delegação da União Europeia (UE) em Bissau.


 
Os veículos entregues pela UE e pela organização Entraide Médicale Internationale (EMI) vão ser utilizados pelo Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil na Guiné-Bissau (PIMI).

De entre as actividades da iniciativa "destaca-se o transporte gratuito da população alvo do projecto em caso de emergência e os equipamentos agora entregues ao Ministério da Saúde da Guiné-Bissau vão facilitar essa actividade", realça a UE.
 



A ITC coordena projeto de cooperação para promover investimentos em energia na África

A ITC coordena um projecto de cooperação para promover investimentos em energia na África

 
O Instituto Tecnológico das Canárias (ITC) está coordenando um projecto cooperativo que visa contribuir para a criação de um ambiente favorável que promova o investimento em serviços de energia em casa na África Ocidental, o desenvolvimento de modelos de negócio para garantir a sua sustentabilidade a longo prazo.

O projecto FORGES de 18 meses, vai se concentrar em três piloto, fornecido principalmente com energia fotovoltaica, que actualmente têm problemas para garantir microgrids sustentabilidade a longo prazo: dois em Cabo Verde e Guiné-Bissau.

O trabalho consistirá no desenvolvimento de modelos de serviços de gestão de energia que fornecem esses Microgrids populações, concepção e implementação de melhorias técnicas que optimizam o acesso à electricidade.

Eles também propõem o quadro regulamentar adequado em ambos os países para dar garantias aos investidores e facilitar o desenvolvimento de tais sistemas.

O projecto inclui entre os seus parceiros com a empresa Trama Tecnoambiental, o Português ONG TESE, a Direcção Geral de Energia do Governo de Cabo Verde, a Secretaria de Regulação Económica de Cabo Verde (ARE), o município de São Domingos (Cabo Verde) e da Associação de Comunidade Rural Bambadinca (Guiné-Bissau).

Ele também tem o apoio da Direcção Geral de Energia do Governo da Guiné-Bissau, o Conselho Municipal de Sanxenxo (Cabo Verde) e da empresa cabo-verdiana fornecendo APP energia e serviços de água.
 
 
 
 

Nova presidência da Confederação Empresarial da CPLP

Jorge Serrano, presidente do grupo GMN-H e presidente da Associação Nacional dos Jovens Empresários de Timor-Leste (ANJET), tomou posse como presidente de honra da entidade.



O moçambicano Salimo Abdula assumiu, por seu lado, a presidência da direcção, devendo tomar posse mais tarde o angolano José Severino como presidente do Conselho Fiscal.

Num ato simbólico, que marcou a entrega da presidência a Timor-Leste, Salimo
Abdula entregou a Jorge Serrano a bandeira da CPLP e o presidente da mesa da Assembleia Geral da CE-CPLP, Jorge de Matos, um pin que assinala a sua presidência de honra.

Além da entrega da presidência da CE-CPLP a Timor-Leste e da tomada de posse dos órgãos sociais estão previstos para os próximos dois dias, em Díli, encontros que vão dar a conhecer oportunidades de negócios no país e promover os principais projectos timorenses em curso.

Entre as intervenções previstas antecipa-se a apresentação da União de Exportadores da CPLP, uma apresentação sobre as oportunidades para o sector privado timorense e uma outra sobre a Zona Especial de Economia Social de Mercado (ZEESM) do enclave timorense de Oe-cusse.

Serão ainda dadas a conhecer as possibilidades de financiamento da economia em Timor-Leste e o projecto do Grupo de Trabalho Timor-Leste, Indonésia e Austrália (TIA-GT).

No dia 02 de março está previsto um evento público comemorativo do arranque da presidência timorense da CE-CPLP.

(foto: lusa)

CEDEAO mobiliza-se no voluntariado sustentável

O Conselho de Coordenação Regional (CCR) do Programa de Voluntários da CEDEAO (EVP) recomendou o envolvimento do sector privado para a melhoria e sustentabilidade d programa.

A 3ª reunião ordinária da RCC realizada em Abuja e presidida pelo Comissário para os Assuntos Sociais e Género Dr. Fatimata Sow Dia também aprovou uma proposta de mobilização de recursos para apoiar a EVP além de sua fase piloto de 2014, medidas para melhorar as condições de serviço para os voluntários, e delimitação de papéis e responsabilidades das partes interessadas.

O Conselho recomendou igualmente a harmonização da coordenação das actividades dos serviços nacionais de supervisão do programa.
"Uma vez que o objectivo principal desta reunião é mobilizar todas as partes interessadas no Programa em torno dos objectivos das estratégias de gestão e sua sustentabilidade, continuo convencido de que, mais uma vez, você vai examinar atentamente os documentos que lhe forem dadas, e no final do Nesta reunião, teremos à nossa disposição, eficaz e reforçada ferramentas de gestão para a condução e sustentabilidade das actividades do programa para além da fase piloto", disse aos membros do Conselho na reunião.

Lançado oficialmente em 2010, quatro países-piloto (Guiné-Bissau, Guiné Conakry, Libéria e Serra Leoa) foram identificados como beneficiários dos primeiros voluntários da CEDEAO; no entanto, devido à instabilidade política na Guiné-Bissau, até 2014, os voluntários foram implantados apenas na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Embora observando que o programa contribuiu para a realização de várias políticas dos Estados-Membros que beneficiam dos serviços dos jovens voluntários profissionais, incluindo médicos, oftalmologistas, parteiras e professores, o Comissário reconheceu que 2014 foi particularmente marcado pela eclosão da doença Ebola em vários países da África Ocidental, nomeadamente a Serra Leoa, Libéria e Guiné, onde os voluntários foram cobertas.

O Comissário informou o Conselho de que a Comissão assinou um acordo de parceria com o UNFPA para implantar 300 profissionais de saúde voluntários para Guiné, Libéria e Serra Leoa no contexto da iniciativa de resposta Ebola.

O programa EVP é um mecanismo concebido para aproveitar o uso de cidadãos qualificados, que actuam como voluntários nos Estados Unidos com o objectivo de construir um programa bem sucedido e sustentável envolver os jovens em acções de voluntariado e as iniciativas de voluntariado construtivo liderança juvenil, capacitação envolvendo ONGs, e construção da paz orientada para o desenvolvimento.

Esta iniciativa complementa os programas existentes para a construção da paz e programas de voluntariado nacionais nos Estados-Membros.



Para professores e formadores

Software Educacional Livre

Tabela Dinâmica



Estão disponíveis versões da tabela em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.
A tabela busca apresentar um conjunto de informações sobre softwares educacionais livres e pode ser utilizada de forma fácil e rápida.
Buscamos elencar softwares livres que abordem conteúdos curriculares escolares. Ao adotarmos esse critério excluímos, entre muitos outros, softwares editores de texto, de imagens, de áudio e de vídeo, embora esses programas possam ser utilizados em sala de aula com finalidade pedagógica.

Faça o acesso: http://educacaoaberta.org/wiki/index.php?title=Tabela_Din%C3%A2mica_Software_Educacional_livre

Também está disponível para consulta uma versão da tabela em HTML, mas esta não permite colaboração dos usuários.

Cópia local em formato MediaWiki.



(créditos: J.P.)

Portugal: SEF apreende material para falsificar atestados médicos

A acção, em cumprimento de mandado judicial de busca, realizou-se em Lisboa, "no âmbito de um inquérito que investiga a prática dos crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos", referiu o SEF, em comunicado.


O SEF acrescentou que a falsificação de documentos reporta-se a "atestados médicos que comprovam a sujeição de pessoas a tratamentos prolongados, tendo em vista a obtenção de Autorizações de Residência nos termos da Lei de Estrangeiros".

A investigação está a ser conduzida pelo DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) de Lisboa e "permitiu referenciar, até ao momento, mais de meia centena de situações de obtenção de Autorização de Residência por parte de cidadãos estrangeiros alegadamente sujeitos a tratamento médico em dois centros hospitalares de Lisboa".

De acordo com o SEF, que constituiu um arguido, um cidadão nacional nascido em África, os cidadãos estrangeiros "pagaram por cada atestado médico uma quantia que varia entre 250 e 300 euros".



Se não sabe fazer, vá para a agricultura

Sr. politico guineense, se não tem consciência das capacidades exigidas para um desenvolvimento da Guiné-Bissau, Estado que quase está na estaca zero do mesmo, então dedique-se à agricultura.


O mundo de hoje exige, independentemente das qualidades politicas, homens com conhecimentos, com conceitos modernos nas áreas da economia, tecnologia, ciências sociais, etç.

(Re)Construir um País, não é o mesmo que planear uma Tabanca com o respectivo poço e uma escolinha. 

Exige de homens que pensam o país no mundo, e que estejam à altura e também em condições intelectuais de fazer juz às suas capacitações académicas.

Não basta ser, ou ter um qualquer título de " DR. "

Carlos Filipe 28/2/2015


Vice-chefe do Pnud fala sobre desenvolvimento do país

Sem a reforma e modernização da administração pública é impossível falar do desenvolvimento na Guiné-Bissau. A ideia foi defendida pelo Representante Adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Gabriel Davas, numa entrevista exclusiva à Rádio ONU.


 
Actualmente, está em curso uma série de acções de reestruturação em várias instituições do Estado, facto que vem confirmar o anúncio da retoma e consequente aceleração da reforma administrativa, aqui feito por Gabriel Davas que ressalva porém retrocessos registados no processo durante a transição decorrente do golpe de 2012.

Acesso

Ainda na área de governação, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento intervém na formação dos Magistrados do Ministério Público e na expansão do acesso das populações à justiça, através dos centros de assistência legal espalhados, um pouco, por todo o país.

Na matéria de redução da pobreza, o Pnud assiste o governo guineense na melhoria da capacidade de planificação, monitorização e avaliação dos programas do desenvolvimento, bem como na implementação do Denarp, plano estratégico de redução da pobreza, e também a nível das comunidades rurais.

A gestão das cinco áreas protegidas que corresponde a 15% do território da Guiné-Bissau conta com apoio do Programa das Unidas para o Desenvolvimento que na perspectiva de mitigar os impactos das mudanças climáticas ajuda a melhorar a capacidade de previsão de tempo, frisou Gabriel Davas.

Papel

Isto numa altura em que o governo está ocupado juntamente com os parceiros do desenvolvimento nos preparativos para a organização da conferência de doadores, prevista para 25 de março em Bruxelas e para o êxito da qual o Pnud vem desempenhando um papel de aconselhamento ao governo, explicou Davas.

Ao falar do plano de acção do Pnud para este ano, Gabriel Davas fez referência ao quadro programático das Nações Unidas para o ano 2016-2020, elaborado durante o seminário de planificação estratégica do Sistema da ONU em conjunto com o governo da Guiné-Bissau recentemente realizado no país.

Instabilidades


À semelhança de vários países, a Guiné-Bissau não conseguiu atingir nenhuma meta em termos dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio e para Davas o facto é notável sobretudo quando se trata de um país que foi palco de instabilidades recorrentes nos últimos anos.

Entretanto, o Representante Adjunto do Pnud para a área dos programas garantiu que as intervenções acima referidas vão continuar conforme o mandato do Pnud e dentro daquilo que qualificou de plano estratégico global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
 
 

Cooperação na Defesa entre Angola e G-Bissau pode ser retomada em breve

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau disse ontem (27) em Luanda que "num curto espaço de tempo" a cooperação no domínio da defesa entre Angola e o seu país poderá ser retomada.

 
 
Mário Lopes da Rosa, que falava à imprensa no final de uma audiência com o ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, frisou que o encontro serviu para o relançamento dessa cooperação, "à semelhança do que vinha acontecendo nos últimos três anos".

"A partir de agora está relançada essa cooperação, porque a conversa mantida com o titular da Defesa de Angola resumiu-se neste aspecto, pois existe disponibilidade do Governo angolano neste capítulo", realçou o ministro.

O governante guineense, que realiza a sua primeira visita oficial a Angola, lamentou a paralisação do acordo existente entre os dois países no domínio da Defesa.

Ao abrigo de um protocolo assinado entre Angola e a Guiné-Bissau, no âmbito da ajuda angolana ao Programa de Reforma das Forças Armadas Guineenses, foi criada a Missão de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG).

Entretanto, o programa foi interrompido na sequência do golpe de estado executado a 12 de abril de 2012 e que depôs, na altura, o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

O referido programa estava orçado em 13 milhões de dólares (11,6 milhões de euros) e incluía a reparação de quartéis militares e esquadras policiais, a reorganização administrativa, a formação técnica e adestramento militar, bem como a formação de efectivos em instituições de ensino militar e policial em Angola.

A manutenção de 270 militares e polícias na Guiné-Bissau, no âmbito da presença da MISSANG, custou 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros) a Angola, com gastos resultantes da execução de vários projetos para os setores da Defesa e Segurança guineenses.

O chefe da diplomacia guineense, que se encontra em Luanda desde terça-feira, foi hoje recebido em audiência pelo vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, a quem reiterou o convite à participação de Angola na conferência de doadores para a Guiné-Bissau, a realizar-se a 25 de março, em Bruxelas.
 
 
 
 

Xanana Gusmão "vai ser leal" ao atual primeiro-ministro

Falando numa Palestra intitulada "Timor-Leste, desafios e perspectivas", José Ramos Horta, ex-presidente timorense, entre 2007 e 2012, afirmou que "há uma reverência da parte de Xanana Gusmão", que ocupa a pasta do ministro do Planeamento e Investimento Estratégico, depois de abandonar o executivo de Dili.

 
O VI Governo Constitucional de Timor-Leste, liderado por Rui Maria Araújo e formado por 38 elementos, tomou posse há duas semanas numa cerimónia presidida pelo chefe de Estado, Taur Matan Ruak.

"O novo cargo (de Xanana Gusmão) foi escolha de todos nós" timorenses, disse, em Lisboa, o Prémio Nobel da Paz-1996, um dos mais destacados líderes políticos de Timor-Leste.

"As decisões são tomadas em Conselho de Ministros. As figuras chaves do governo são o primeiro-ministro e o das Finanças. Xanana Gusmão decidiu pegar num ministério estratégico, mas não vai fazer muito mais do que aquilo que for aprovado pelo Conselho de Ministros e o Parlamento. Ele quis pegar nesta área para assegurar todo o apoio ao primeiro-ministro", disse José Ramos Horta.

O também antigo primeiro-ministro (2006-07) de Timor-Leste defendeu o atual figurino adoptado pelas autoridades timorenses que culminou com a criação de um governo de inclusão nacional.

José Ramos Horta esteve directamente envolvido no processo de mudança que se materializou no abandono, por parte de Xanana Gusmão, do cargo de primeiro-ministro, substituído por Rui Maria de Araújo.

Durante a palestra, Ramos-Horta defendeu um modelo próprio para Timor-Leste, afirmando "não acreditar na ideia de que um governo de unidade nacional enfraqueça a democracia".

"O estilo clássico de que quem ganha a eleição leva tudo, não é muito saudável. Foi isso que recomendei à Guiné Bissau", enquanto representante das Nações Unidas naquele país africano.

"Vamos ver o que acontece em 2017", ano em que decorrerão as eleições em Timor-Leste.

Ramos-Horta mostrou-se optimista quanto ao futuro político e socioeconómico do país, destacando o sucesso dos anteriores governos do país, nomeadamente o modelo escolhido para gerir o fundo petrolífero.

"Timor-Leste está protegido em relação ao petróleo" e "tem excelentes relações" com os países vizinhos, disse Ramos-Horta, que elogiou as "decisões prudentes" do antigo governante Mari Alkatiri quanto à gestão dos fundos públicos provenientes de petróleo.
 
 
 
 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MNE timorense rescinde com funcionários timorenses e internacionais contratados

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Timor Leste rescindiu contrato com quase 20 funcionários e assessores timorenses e internacionais contratados, como consequência da reestruturação do Governo.


 
Segundo a agência Lusa, que cita um dos funcionários despedidos, quem estava contratado para os vários gabinetes do Ministério e que não era quadro da função pública timorense ou assessor deste componente administrativo recebeu notificações na semana passada.

"As notificações das rescisões chegaram no dia 20. Dão 30 dias para a rescisão do contrato", disse a fonte, explicando que os contratos já previam a possibilidade de rescisão a 30 dias e que, com esta carta, todos terminam o contrato a 20 de Março.
 
 
 
 

Portugal disponível para desbloquear pedidos de nacionalidade

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português prometeu hoje o apoio de Portugal na resolução dos pedidos pendentes de nacionalidade de cidadãos da CPLP e particularmente de São Tomé e Príncipe.

 
"Tudo o que seja o estreitar das relações históricas entre Portugal e os países de língua portuguesa, em particular São Tomé e Príncipe, Portugal está muito disponível e desejoso até que as coisas corram bem. Por isso qualquer assunto nessa matéria, Portugal está pronto para estudar e a conversar com as entidades de São Tomé e Príncipe", disse Luís Campos Ferreira, referindo-se aos processos pendentes de cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que residem já no país europeu.

O secretário de Estado português, que iniciou hoje uma visita oficial de quatro dias a São Tomé e Príncipe, referiu que o objectivo é aprofundar as relações de uma cooperação entre os dois países que atravessa "um momento de excelência".

"É um objectivo de aprofundar as relações, é um objectivo político, económico, cultural, ou seja é muito abrangente e tem a ver com este momento de excelência das relações entre Portugal e São Tomé e Príncipe", acrescentou.

Luís Campos Ferreira tem hoje agendados encontros com os ministros são-tomenses dos Negócios Estrangeiros e Comunidade, Manuel Salvador Ramos, da Economia e Cooperação Internacional, Agostinho Fernandes, e das Finanças e Administração Pública, Américo Ramos.

"É uma agenda de encontros muito interessante, intensa e que se pretende que abranja assuntos variados", explicou o governante português, que defendeu à sua chegada que a livre circulação de pessoas e bens a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) "deve obedecer a uma visão estratégica".

"A CPLP tem que ter uma visão estratégica, dinâmica daquilo que nos une e enquanto países que falam a mesmo língua, países da mesma comunidade. Naturalmente que a livre circulação de pessoas e bens é um desejo, mas que necessita de ser muito bem reflectido, muito bem estudado para que as coisas funcionem bem", considerou Luís Campos Ferreira.

"Tendo sempre presente que Portugal tem um compromisso, é membro da União Europeia, tem o seu espaço muito bem definido que é o espaço Schengen. Por isso qualquer dos acordos que fizermos nesse sentido tem de ter sempre em conta a nossa ligação a União Europeia e ao espaço Schengen", explicou.

O governante considerou que o programa de cooperação portuguesa em São Tomé e Príncipe "é muito forte, sobretudo na área da educação, mas também na área da saúde, na área da capacitação e ultimamente também com muito crescimento na área da cooperação técnico militar, da segurança e do desenvolvimento".

Durante os quatro dias de visita a São Tomé e Príncipe, Luís Campos Ferreira será recebido também pelo Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, e pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada.

O secretário de Estado visitará projectos da cooperação portuguesa em São Tomé e na Ilha do Príncipe, e dará início às negociações para a elaboração do novo Programa Estratégico de Cooperação.

O governante participará também, no dia 02 de março, num evento cultural seguido de encontro com a comunidade portuguesa, no Centro Cultural Português, em São Tomé.

Na Ilha do Príncipe, Luís Campos Ferreira encontrar-se-á com o presidente do governo da Região Autónoma, José Cassandra, e com a comunidade portuguesa residente em Santo António.
 
 
 
 

Cidadãos da CPLP em São Tomé e Príncipe podem obter nacionalidade

O governo santomense vai conceder a nacionalidade deste país a todos cidadãos de Estados membros da CPLP que se encontravam neste arquipélago da África equatorial à data da independência em 1975.

 
Foi fixado o prazo de seis meses, ou seja de 8 de Março a 8 de Agosto de 2015, para que os estrangeiros abrangidos por esta decisão manifestem expressamente o seu desejo de obter a nacionalidade santomense.

Os interessados estarão isentos de quaisquer taxas ou outros pagamentos. Brigadas da Direcção de Identificação Civil e Criminal apoiadas pelas Câmaras Distritais e da Região Autónoma do Príncipe, vão deslocar-se às localidades para a recolha de todos os dados necessários à atribuição da referida nacionalidade.
Os maiores beneficiários dessa decisão serão cidadãos cabo-verdianos que constituem a maioria dos imigrantes em São Tomé e Príncipe. Muitos dentre eles vieram, no período colonial, como contratados, trabalhar nas roças santomenses de cacau.

Mais de 1.500 cabo-verdianos vão ser beneficiados por esta decisão. Constam ainda cidadãos angolanos, moçambicanos, portugueses e alguns da Guiné-Bissau.
O governo santomense considera que é uma questão de “justiça” a esses cidadãos que muito contribuíram para a edificação de São Tomé e Príncipe.
 
 
 
 

Nova área de "negócios"


Catio Baldé concedeu uma entrevista ao jornal Record, onde denuncia esquemas montados por escritórios de advocacia em Portugal para cobrar direitos de formação na FIFA. O empresário de Bruma refuta a ideia de estar associado a ilegalidades e abandono de jogadores e 'dispara' contra o advogado João Manteigas, especialista em direito desportivo e Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol.



"Há escritórios de advogados a forjar documentos em África" 
 
"Alguns escritórios de advogados hoje em Portugal não têm outra missão - estão atentos à transferência de um jogador e, quando é africano, procuram documentos para ´sacar` dinheiro na FIFA. [João Manteigas] quis patrocinar os processos do Bruma, do Agostinho Cá, do Edgar Ié, do Amido Baldé e todos os outros. Pediu aos amigos dele que forjasse documentos na Guiné [Bissau]. Quando ele fala nos 'Catio Baldés' desta vida, deve ter uma grande dor de cotovelo porque quis entrar no negócio do Bruma, pediu-me para convida-lo como advogado e eu nunca o fiz. Para a próxima denuncio os falsos moralistas ... [que] ... ganharam milhares de euros com conselhos de porcaria e, no fim, não aconteceu nada. Encheram o bolso", acusa Catio Baldé.

O empresário "atacou" ainda Joaquim Evangelista que falou em tráfico humano no futebol. Baldé diz não ser crime trazer um jovem de África para tentar a sua sorte no futebol europeu. E deu o exemplo de Bruma.

"Será que o [Joaquim] Evangelista sabe que o Cristiano Ronaldo foi trazido para Lisboa com 11 anos? Ele que vá as academias. A diferença é que são portugueses e estão em Portugal. Porque é que um jovem africano não pode ser tratado da mesma forma? É crime trazer para Portugal um miúdo como o Bruma, que não sabia ler nem escrever? Hoje é jogador de futebol e acaba de construir uma casa de 150 mil euros para a mãe e uma família numerosa", atirou Baldé, que deixou ainda mais recados a Joaquim Evangelista.

"Quando [Joaquim Evangelista] ele fala em abandono, que não esqueça Saná Camará, ex-jogador do Benfica e da selecção de sub-20 de Portugal, que jogou o Mundial da Colômbia. Há quatro anos assinou por cinco épocas com o Valladolid. Teve dificuldades de adaptação e quis rescindir. O Sindicato [dos Jogadores Profissionais de Futebol] aconselhou-o a rescindir. Perdeu, foi condenado pela FIFA, está com um processo de dois milhões de euros. O Evangelista, o homem contra o tráfico e abandono de jogadores, abandonou o miúdo. Foi o responsável número 1", acusou Catio Baldé, na entrevista que pode ser lida na edição desta sexta-feira do jornal Record.
 
 
 

Presidente do Parlamento visita Cabo Verde

Cipriano Cassamá, presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné Bissau, estará em Cabo Verde, entre os dias 2 e 6 de maio, a convite do homólogo Basílio Mosso Ramos.


 
«Pretende-se, com esta visita oficial, reforçar os laços de amizade entre os povos de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, bem como a cooperação entre os dois Parlamentos», pode ler-se num comunicado do Parlamento de Cabo Verde.

No decorrer da visita prevê-se a assinatura do protocolo e do programa de cooperação Parlamentar entre as duas Assembleias, bem como deslocações a diferentes instituições, nomeadamente câmaras municipais, Núcleo Operacional para a Sociedade d e Informação (NOSi), Centro de Energias Renováveis, Câmara de Comércio Indústria e Serviços de Sotavento, Fundação Amílcar Cabral, Hospital Agostinho Neto, entre outras.

Ainda durante a estada, Cipriano Cassamá, encontrar-se-á com o Presidente da República Jorge Carlos Fonseca, com o primeiro-ministro José Maria Neves e com Ulisses Correia e Silva, presidente da Câmara Municipal da Praia.

Cipriano Cassamá deslocar-se-á igualmente aos municípios do interior de Santiago onde manterá contactos com as autoridades locais e visitará locais emblemáticos.

Do programa da visita oficial consta ainda uma passagem pela histórica Cidade Velha, na cidade da Praia.
 
 
 
 

Visita de oficiais à Academia da Policia em Telengana

Os oficiais de polícia de 21 países visitam escritório da DGP em Telangana


 
Uma equipe de 47 policiais de 21 países visitaram o escritório de Telangana Direcção Geral de Polícia (DGP) como parte de uma viagem de estudos na Índia.

Os oficiais visitaram o escritório DGP ontem como parte de seu programa de treinamento de 12 semanas no National Crime Registros Bureau, em Nova Delhi.

A equipe irá visitar a Academia Nacional de Polícia SVP, que treina oficiais IPS, Laboratório de Ciência Forense e Telangana Academia de Polícia do Estado como parte da turnê.

Os oficiais que visitam são do Afeganistão, Botsuana, Etiópia, Fiji, Gana, Granada, Indonésia, Guiné Bissau, Quénia, Lituânia, Maurícias, Myanmar, Nepal, Níger, Vietname, Filipinas, Trinidad e Tobago, Uganda, Zâmbia, El-Salvador e Bósnia-Herzegovina.

DGP Anurag Sharma e outros altos funcionários da polícia informou-os sobre o funcionamento do Estado Crime Grave Bureau, Finger Print Bureau e também explicou o funcionamento dos galgos - uma unidade de comando anti-Narcóticos de elite.

Os membros visitantes foram informados sobre as iniciativas de TI tomadas pela Polícia Telangana para verificar crimes e melhorar a interacção com os cidadãos.
 
 
 
 

Estados Membros da CEDEAO adoptam declaração para erradicar apatridia

Ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) adoptaram uma declaração no contexto do Alto Comissariado das Nações Unidas para a campanha (ACNUR) Refugiados para acabar com apatridia dentro de 10 anos.


"Reconhecemos a importância e urgência de obter informações concretas sobre as causas da apatridia e do número e perfil dos apátridas em Estados membros da CEDEAO, bem como fontes de apatridia e obstáculos à aquisição da nacionalidade por apátridas em ordem para projectar e implementar estratégias adequadas para lidar com o fenómeno ", disse a declaração.

"Neste esforço, instamos os institutos de pesquisa e universidades para participar e um apelo à comunidade internacional, em especial o ACNUR, para nos apoiar activamente."

A declaração foi assinada em Abidjan na quarta-feira, no final da Conferência primeira Ministerial sobre apatridia na África Ocidental.

A conferência sobre o tema "Parceria para resolver apatridia" foi organizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) eo Governo da Costa do Marfim, em colaboração com a CEDEAO.

Apatridia é uma situação em que um indivíduo residente em um Estado é negado todos os privilégios e direitos dados aos seus cidadãos, porque ele ou ela não tem documento para provar que ele ou ela é um cidadão.

Estes indivíduos são normalmente nesta situação porque eles têm dificuldades provando que possuem links para um Estado, devido, por exemplo, a falta de registo de nascimento e documentação pessoal que traça suas origens e pode confirmar a sua identidade.

A Conferência Ministerial, foi precedida por dois dias de debates de alto nível técnico entre os especialistas no domínio da nacionalidade e apatridia, que viria com recomendações concretas sobre como prevenir, reduzir e resolver apatridia na África Ocidental.

A conferência procurou promover a adesão à Convenção de 1961 sobre a redução da apatridia e da Convenção de 1954 relativa ao Estatuto dos Apátridas; entre os países do Oeste Africano que ratificaram as duas convenções são a Nigéria, Senegal, Benin e da Cote d'Ivoire.

Os países participantes incluem Gana, Gâmbia, Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo.

De acordo com o ACNUR, pelo menos 750 mil pessoas são apátridas ou em risco de apatridia na região e, como tal, são frequentemente sujeitos a vida no limbo, com acesso limitado à educação, saúde e emprego.

Eles também são vulneráveis ​​à discriminação e abuso como eles não têm existência legal e não são reconhecidos aos olhos da lei.

A declaração contém 25 compromissos e destaca, em particular, a necessidade de os Estados da região da CEDEAO para primeiro obter informações concretas sobre as causas da apatridia e do número e perfil dos apátridas na região.

Os ministros, por conseguinte, comprometeram-se a comprometer-se a prevenir e reduzir a apatridia, reformando regimes constitucionais, legislativas e institucionais relacionadas com a nacionalidade, a fim de incluir salvaguardas adequadas contra a apatridia, em particular para garantir que cada criança adquire uma nacionalidade no nascimento e todos os enjeitados foram consideradas nacionais do Estado em que são encontrados.

Eles reafirmam o seu compromisso de implementar, conforme o caso, as disposições pertinentes da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e do Protocolo à Carta Africano dos Direitos Humanos e dos Povos sobre os Direitos das Mulheres em África e para garantir que homens e mulheres têm direitos iguais para adquirir e conservar sua nacionalidade e conferem nacionalidade aos filhos.

A declaração de convidar os Estados-Membros que ainda não tenham feito a aderir o mais rapidamente possível à Convenção de 1961 sobre a redução da apatridia e apelou a todos os Estados-Membros, com o apoio do ACNUR, a rever as suas leis de nacionalidade e legislação conexa para trazê-los em conformidade com a Convenção.

(Actualização)
 
(Um homem identificado como Oumar, que corria a risco de tornar-se apátrida, segura o documento de identificação do seu pai, emitido durante o período da colónia francesa. Foto: ACNUR/Hélène Caux)

Delegados representando 15 nações da África Ocidental se comprometeram a aumentar os esforços para eliminar os apátridas, em uma acção que visa a resolver a situação de centenas de milhas de pessoas que não possuem uma nacionalidade oficial em toda a região, anunciou nesta sexta-feira (27) a agência da ONU para os refugiados (ACNUR).

Os país adoptaram uma declaração conjunta a favor dessa causa durante um encontro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS), realizado na Costa do Marfim. “Ter uma nacionalidade é algo que a maioria das pessoas dão por certo, mas a sua ausência – aqueles que não tem uma ou não podem prová-la – muitas vezes sentenciam eles a uma vida de discriminação, frustração e desespero”, concluiu António Guterres, chefe do ACNUR.

De acordo com a agência, o documento engloba 25 compromissos e ressalta a necessidade para os estados do ECOWAS de obter “informação concreta sobre as causas dos apátridas” e o número de apátridas na região. Estimativas sugerem que cerca de 750 mil pessoas são apátridas ou correm o risco de tornar-se apátridas na África Ocidental, incluindo 700 mil apenas na Costa do Marfim.

A declaração também frisa que toda a criança deve obter uma nacionalidade ao nascer e que todos os órfãos devem ser considerados nacionais do estados em que eles se encontram. Além disso, também destaca a necessidade de garantir que homens e mulheres tenham direitos iguais para obter, mudar ou manter suas nacionalidades e passe a nacionalidade para os seus filhos.

Na última década, quatro milhões de pessoas apátridas conseguiram obter uma nacionalidade ou confirmá-la graças a mudanças de políticas e legislação. No entanto, atualmente ainda existem mais de 10 milhões de pessoas no mundo que não possuem uma nacionalidade.
 
 

Ajuda material da UE para G-Bissau

União Europeia entrega ambulâncias e motociclos às estruturas de saúde


 
No dia 27 de Fevereiro de 2015, pelas 11 horas no Ministério da Saúde Pública em Bissau, a Delegação da União Europeia e a organização Entraide Médicale Internationale (EMI) efectuarão a entrega de duas ambulâncias e dois motociclos no âmbito do Programa integrado para a redução da mortalidade materno-infantil na Guiné Bissau – PIMI.


O PIMI, iniciado em Julho de 2013 com uma duração de 3 anos, visa especialmente contribuir para a redução da mortalidade das mães e das crianças até aos 5 anos de idade nas regiões sanitárias de Biombo, Cacheu, Oio, Farim e Gabu.
A União Europeia financia 80% do custo total do programa de 9,8 milhões de euros, sendo os restantes 20% assegurados pelas instituições implementadoras (UNICEF, IMVF e EMI).

De entre as actividades do programa, que beneficiará diretamente cerca de 91.000 crianças menores de 5 anos e cerca de 117.000 mulheres em idade fértil das regiões‑alvo, bem como mais de 350 profissionais de saúde de 45 estruturas de saúde (centros de saúde, centros materno-infantis e hospitais regionais), destaca-se a evacuação gratuita da população alvo do projecto em caso de emergência. Os equipamentos agora entregues ao Ministério vão facilitar esta actividade.

Quem vai BENEFICIAR com esses veículos?

A população das regiões de Cacheu, Oio e Gabu, especialmente crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas e púerperas até aos 45 dias, assim como o Hospital Regional de Mansoa, e os Centros de Saúde de Dandum, Jeta e Pecixe.

Quem FINANCIOU?

O financiamento dos veículos foi assegurado pelo programa PIMI financiado pela União Europeia, e adquiridos pela EMI, instituição implementadora do PIMI.
 
 
 
 

Aniversário da "Casa Samori"

O centro de acolhimento transitório Casa Samori do bairro de Enterramento comemorou ontem o seu primeiro aniversário.


Na ocasião, NENE SANCA em representação do Ministério da Saúde, disse que o ministério estará sempre ao lado das casas de acolhimento das crianças.
Para a directora do referido centro de acolhimento, ALEXINA DJEDJU, ser mãe não é só saber cuidar de seus filhos, mas, implica também saber cuidar dos outros.

Em representação do fundo das nações unidas para a infância UNICEF, CATIA COSTA, assegurou que os trabalhos dos centros de acolhimento dos menores do país assentam na política da sua instituição.

Importa referir que ao longo de um ano de existência o centro recebeu mais de duas dezenas de crianças que foram operadas na Europa, concretamente em Portugal, Itália, suíça e Espanha.

O Centro actualmente tem 12 crianças residentes, das quais quatro à espera de evacuação para breve para tratamento medico-cirúrgico, e que contam com 2 Médicos e três voluntários ao serviço das crianças.

(in: Radio Quelele)

"Level 3 Communications" planeia estender o alcance de seu cabo submarino

"Level 3 Communications" planeia estender o alcance de seu cabo submarino do Sul American Crossing (SAC), através da implantação de um segmento de fibra óptica adicional para a Colômbia, de acordo com um comunicado da Comissão Federal de Comunicações (FCC).
 
A nova secção do cabo será inserido entre o stub existente cabo 'Segmento H' e um ponto de desembarque recém-criado para ser construído em Punta Bazan, Buenaventura. O novo esporão terá capacidade inicial de 400Gbps com uma capacidade projectada de 4.5Tbps. Nível 3 a Colômbia será o dono da nova estação de desembarque em Buenaventura. O sistema de cabo SAC, que é gerido numa base de suporte não-comum pela subsidiária da Level 3 Global Crossing Telecomunicações (GCT), liga St Croix (Ilhas Virgens Americanas) com Fortaleza (Rio de Janeiro), Santos (Brasil), Las Toninas ( Argentina), Valparaiso (Chile), Lurin (Peru) e Fort Amador (Panamá).
GCT continuará a deter a estação do cabo em St Croix e a parte da SAC que se estende desde St Croix para um ponto a meia milha além do limite do mar territorial dos Estados Unidos, enquanto as porções restantes do SAC em águas internacionais ou nas águas territoriais da Argentina, Brasil, Panamá e Peru será detida por outras controladas indiretamente da Level 3 Communications.

Após a assinatura de um Acordo de Construção e Manutenção (C & MA), Turk Telekom International (TTI) formalizou sua participação no SEA-ME-WE-5 consórcio cabo, que tem como objectivo a implantação de uma rota de fibra óptica internacional nova 20.000 quilómetros com uma capacidade projectada de 24Tbps. SEA-ME-WE-5 está programado para estar pronto para o serviço (RFS) até o final de 2016, ligando 18 países no sudeste da Ásia, Oriente Médio e Europa Ocidental.

O governo da Guiné-Bissau está a ser interveniente no processo de negociação de ligação do país com um sistema de cabo submarino transatlântico como ainda sem nome, a agência de notícias Lusa Portuguêsa relata, citando fontes familiarizadas com o assunto. Prestadores de serviços de Telecom no país Africano actualmente usam ligações indirectas através de outros países para a largura de banda. Em outros lugares, São Tomé e primeiro-ministro do Príncipe, Patrice Trovoada, também manifestou ter interesse em ligar a ilha através de um cabo submarino de fibra óptica para a Guiné Equatorial, acrescentando que o projecto poderia ser implementado no curto prazo.

O governo do estado de Lagos e Telecomunicações da Nigéria (NITEL) concordaram em cooperar sobre a reparação do submarino Atlântico Sul Africa 3 / Oeste Cable (/ SAT-3 WASC) sistema, que foi cortada em junho de 2013 durante um projecto de recuperação de áreas degradadas, notícias nacionais fonte Nigéria Communications Week relatou. De acordo com uma fonte não identificada, o governo local finalmente concordou em trabalhar com a empresa de telecomunicações para garantir que a infra-estrutura está de volta em serviço, com a ligação por cabo programado para ser ligado nos próximos três meses. NITEL teria perdido cerca de USD 6 milhões em receita durante o período em que a infra-estrutura estava inactivo.

Prestador de serviços baseada nos EUA CenturyLink completou um julgamento 1Tbps sobre parte da sua rede de fibra no centro da Flórida, alavancando 6500 plataforma de packet-óptica da Ciena equipado com as suas WaveLogic 3 16 óptica coerentes baseadas em QAM. Composta de comprimentos de onda 200Gbps embalados em conjunto, o canal de super mais do que dobrou o tráfego da rede a capacidade de carga durante o julgamento. Ganhos de eficiência espectral foram alcançados usando WaveLogic 3 16QAM modulação da Ciena com base coerente, WaveLogic 3 shaping espectral e tecnologias Grid flexível. Daqui para frente, CenturyLink é com o objectivo de melhorar as velocidades de seu metropolitano, de longa distância e redes de base para 100G e activar o suporte futuro para 400G velocidades.

Conselho de Ilha Tenerife (Cabildo Insular de Tenerife), montou uma rede de fibra óptica de alta capacidade, nas Ilhas Canárias com base em plataformas TG-Series TM-Series e do Transmode, a fim de conectar todas as suas instalações e para fornecer acesso de alta capacidade para hub estratégico da D-Alix, no sul da ilha, que fornece conectividade internacional via cabos submarinos à África e ao resto do mundo. A primeira etapa do processo de implantação vai ligar 38 locais em uma rede de metro com múltiplos anéis, permitindo que cada um dos departamentos do conselho para se conectar a uma LAN de alta velocidade sobre uma rede de fibra óptica flexível de 40 wavength controlada por Enlighten suíte de gerenciamento de multi-camada de Transmode . Enquanto isso, Iluminai parceiro eco-sistema e Transmode vendas parceiro APFUTURA providenciou sua ferramenta de gerenciamento de APEX planta externa para ajudar a mapear a estrutura da rede.

Transition Networks, uma subsidiária integral da Communications Systems, tem revelado o seu ION 4110 repetidor independente de protocolo fiber-to-fibra, que suporta taxas de dados de 1 Gbps para 11.5Gbps, relata LightWave Online. A unidade ION 4110 permitirá que as operadoras estendam o alcance de suas redes de fibra backbone de alta velocidade sem a necessidade de actualizar o cabeamento de fibra óptica.

Um Centro de Gestão da Rede Internacional (INMC) foi inaugurado em Brusubi (Gâmbia), pelo operador nacional Gâmbia Companhia de Telecomunicações (Gamtel), em colaboração com MGI Telecom. Fonte da notícia Foroyaa cita Gamtel do diretor-gerente Baboucarr Sanyang como dizendo que o centro servirá como um hub para a Costa da África para a Europa (ACE) de cabo submarino, e gerenciar serviços para todos os operadores que se conectam à rede.

O Exército dos EUA está actualmente a construir uma ligação por cabo USD31 milhões de fibra óptica entre a sua base naval em Cuba de Guantanamo Bay e Florida, que está programado para ser RFS até o final deste ano, Nearshore Americas relata. Daqui para frente, o cabo é susceptível de ser alargada a Cuba continente, a fim de melhorar a conectividade de telecomunicações no país serviu-under.
 
 
 
 

DOKA: O cão-de-fila dos inimigos do povo e do progresso da G-Bissau

Impossível falar de Didi Lopes, mais conhecido por "Doka Internacional", somente como uma pessoa politicamente reaccionária e retrograda.


É mesmo impossível. Trata-se de um delinquente mental profundamente analfabeto (que não consegue escrever uma só linha correctamente, nem tão pouco em crioulo), ignorante politico, encontra-se ausente de seu país, facilmente manipulável, carácter com traços profundos e predispostos para a vingança violenta invocando sempre o nome de deus e o diabo, frustrado socialmente.
A estas características do indígena há a acrescentar um traço comum a todos os seus comportamentos: a invocação da morte de seu pai que foi voluntariamente um "Comando Africano", um braço especializado de combate do exército colonial português, matando o seu próprio povo e/ou denunciando à PIDE/DGS.

Bom... Posto isto. Temos o "militante perfeito" ao serviço de todos os fascistas, pró-golpistas, reaccionários, traficantes, etç. da Guiné-Bissau.

Por tal facto, com facilidade publicita o seu reaccionário Blog "doka internacional", em tudo que é paginas de cariz religioso (seitas), de grupos pró-golpistas e/ou de seus apoiantes sem qualquer expressão social, a não ser o apoio dos anteriores.

Para além do encorajamento de indivíduos de nacionalidade guineense, rotulados de Drs. (com curriculum desconhecido) arvorados em pensadores e analistas políticos, também é apoiado por neocolonialistas portugueses, ex-combatentes da guerra colonial, que dão anuência às publicações.

Julga-se saber que é "segurança" em Inglaterra, cujo ordenado lhe permitiu durante a vigência do governo golpista (12A) deslocar-se várias vezes à G-Bissau, para fazer entrevistas aos principais cabecilhas do golpe 12A e que viria a publicar no seu blogue chamado "doka internacional".

Blogue que é o repositório de todas as publicações anónimas, ou com nomes fictícios.
Blogue porta-voz de tudo e todos que desejam ver a Guiné-Bissau desestruturada, para que possa permanecer um país facilitador do tráfico de droga, onde reine a desagregação social para que a marginalidade económica e social possa reinar.

Manifesto minha solidariedade ao Sr. Luís Vicente, face às calunias, às mentiras, com intuitos (dentro de um metódico plano) objectivos de denegrir tudo que contribua para o desenvolvimento e estabilização do País, que são produzidas e publicitadas através do blogue "doka internacional", cujo editor é o crápula Didi Lopes, vulgo doka.

(Carlos Filipe 27/02/2015)

Dia culturas africanas na Penn Museum

É tudo sobre a África no sábado, quando o Museu Penn hospedar a celebração anual das culturas africanas, honrando as tradições do continente e da Diáspora.


Uma oficina folclórica e de dança moderna com Anssumane Silla, anteriormente do Ballet Nacional da Guiné-Bissau
, ou uma oficina de dança do ventre da Tunísia e de Marrocos com Habiba.

Vá até ao Odunde 365, que se estende na cultural divulgação durante todo o ano do Odunde Festival anual, irá operar uma estação de ofício. Você pode ter um provérbio Africano família-gallery passeio e ouvir "Histórias da pátria: uma celebração Interativo Storytelling" com a rainha Nur e Yomi Jojolo.

Confira performances por Feminina Sekere Ensemble e da Dança Africana Universal and Drum Ensemble e Finale. Haverá também cozinha cultural para desfrutar e artefactos a partir da Diáspora para explorar.

Celebração das Culturas africanas, 11:00-04:00, sábado, no University of Pennsylvania Museu de Arqueologia e Antropologia, 3260 horas South St. Museu são dez horas - cinco horas O evento é gratuito com admissão: $ 15; 65 anos ou mais, 13 dólares; 17/06 e em tempo integral estudantes com identificação, US $ 10; 5 e mais jovem, livre.

Informações: 215-898-4000 ou www.penn.museum.


Receitas fiscais da Guiné-Bissau em 2014 subiram acima das previsões do FMI

O novo Governo tomou posse em Julho, após dois anos de crise que se seguiram ao golpe de Estado de 2012.

 
A previsão apontava para um incremento de 40% na arrecadação fiscal, mas o número foi superado e isso traz vantagens para a Guiné-Bissau, referiu o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins.

"Com estas receitas, [o Estado] liquidou os atrasados de dívida externa, o que é importante porque abre caminho para novos financiamentos dessas organizações, que, em alguns casos, já tinham fechado as portas à Guiné-Bissau durante vários anos", referiu.

Geraldo Martins ilustrou o cenário: "é como se tivéssemos roupa nova e pudéssemos agora apresentarmo-nos diante dessas organizações e dizer: temos projectos para solicitar financiamento".

O aumento de receitas é atribuído a um controlo reforçado de mercadorias e à criação de um comité de tesouraria para as finanças públicas, entre outras medidas.

A avaliação positiva do FMI surge pouco tempo antes na mesa redonda de doadores, promovida pelo Governo da Guiné-Bissau, para o próximo dia 25 de março, em Bruxelas.

No encontro em que o Governo vai procurar parceiros para a estratégia de desenvolvimento do país, "o FMI joga um papel informativo", referiu Félix Fischer.

A missão que quinta-feira termina a visita a Bissau serviu para apreciar a situação do país depois de em novembro ter recebido um empréstimo do FMI.

Na altura, foi aprovado um montante de 5,4 milhões de dólares (4,7 milhões de euros) ao Governo da Guiné-Bissau para fazer face às despesas urgentes e para pagamento de parte da quota do país para com aquela organização.

Até final do primeiro semestre, uma nova missão deve deslocar-se ao país para preparar um plano de financiamento distribuído por vários anos.
 
"Comparando com as receitas de 2013, incrementaram 60%. Isto é um desempenho importante e muito encorajador", referiu o economista Félix Fischer, em conferência de imprensa, em Bissau.
 
 

Ilegalidades...

«Compram falsas licenças de empresário»


Recorde – Apesar das críticas que dirige ao advogado João Diogo Manteigas sobre a questão da falsificação de documentos, há vários empresários portugueses com licença de actividade emitida pela Guiné-Bissau.


Catió Baldé – Nisso concordo [com João Diogo Manteigas]. Compram [as licenças]! O Manteigas que pergunte quantos amigos do clube com que ele trabalha foram à Guiné-Bissau comprar falsas cartas de empresário. Ele sabe. Quem são os empresários portugueses parceiros de “Os Balantas” de Mansôa? Ele sabe. Eu sei. Mas não vou dizer nomes. Alguém que chumba aqui no exame é burro, porque não passou, mas vai à Guiné e nem exame faz e obtém a carta. O nome da Guiné não pode ser lançado na lama.
 
(in: Record)

 
 

"DICIONÁRIO POLITICO" (Cont.)

GOLPE DE ESTADO


Mudança anticonstitucional e mais ou menos violenta de Governo, levada a cabo por elementos oficiais, que utilizam a força e a faculdade de mando que o seu posto lhes confere para derrubarem o aparelho estatal constituído substituindo-o por outro.

É portanto, característica do golpe de Estado que o seu autor ou autores façam parte do aparelho estatal: altos funcionários que podem pôr ao serviço do seu objectivo a totalidade ou uma parte suficiente da policia e do exército.
Por esta razão, difere já da Revolução popular, embora esta implique também mudança anticonstitucional do Governo.

A Revolução popular parte de baixo - do povo - e, geralmente de líderes ou minorias não oficiais. O Golpe de Estado parte de cima, dos altos comandos oficiais, o que não impede que os autores do mesmo calculem e contem de antemão com a aprovação ou, pelo menos, a indiferença do povo.

O Golpe de Estado tem uma técnica característica, indiferentemente do fim que se proponha. Implica uma preparação cuidadosa que reduz ao mínimo as reacções contrárias imprevistas. A acção é rápida e preparada em segredo para evitar a resistência da autoridade legal. Dirige-se a pontos nevrálgicos da vida nacional: edifícios governamentais, emissoras de rádio, centrais comunicações, centros de energia, etç.

A ilegalidade do Golpe de Estado tem como consequência, se os autores do mesmo fracassarem na sua tentativa, serem julgados como réus de Alta Traição. Contudo, a ilegalidade não ocasiona necessariamente condenação do ponto de vista ético. Deve determinar-se a sua moralidade atendendo ao fim intentado, aos meios usados e ao resultado previsto. Poderá merecer um juízo ético positivo quando se pretenda pôr termo a uma situação de desordem e injustiça com meios proporcionais à gravidade e necessidade da situação e quando se tenha a certeza de implantar uma nova ordem mais justa.

A História demonstra que o Golpe de Estado costuma vir acompanhado de um Governo Ditatorial e por vezes Totalitário.
 
 
 
 

Combater o crime violento é fundamental para o desenvolvimento sustentável

Reduzir o crime violento é fundamental para o desenvolvimento sustentável, afirmou aos membros da Assembleia Geral, o director executivo do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov, nesta quarta-feira (25), em encontro para discutir a Prevenção ao Crime e a Justiça Criminal na Agenda de Desenvolvimento Pos-2015.


 
Embora tenha havido progresso no combate ao crime, os níveis de homicídio em países de renda baixa e média-baixa aumentaram 10% na última década. E, em 2013, de acordo com o UNODC, a taxa de homicídios nesses países foi, em média, 2,5 vezes a taxa dos países de alta renda.

“A redução da criminalidade e da violência e assegurar o Estado de Direito são importantes para a vida quotidiana das pessoas – para proteger os vulneráveis da exploração, deter a corrupção de corroer os serviços públicos e proteger os jovens livres da espiral de pobreza, drogas, crime e violência”, disse Fedotov.

Este encontro da Assembleia Geral da ONU precede o 13º Congresso sobre o Crime das Nações Unidas que vai acontecer em abril, em Doha, no maior encontro de governos, sociedade civil e especialistas na área de prevenção ao crime e justiça criminal do planeta.

(O combate ao crime requer inúmeras ferramentas. Foto: Marcos Santos)



Projectos aprovados pela CPLP para G-Bissau

O director para a Cooperação do Secretariado Executivo da CPLP, Manuel Lapão, disse ter sido aprovado um projecto na área da saúde, integrado no Plano Indicativo de Cooperação (PIC) da CPLP, a ser desenvolvido pela Assistência Médica Internacional (AMI), organização não-governamental portuguesa, em Quinara (na região sul da Guiné-Bissau).


Ainda para Guiné-Bissau, concretamente em Cacheu, foi aprovado um outro projecto, resultante da campanha “Juntos contra a Fome”, levada a cabo pela CPLP em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que visa munir uma vertente empresarial à mulheres produtoras de arroz.

Sobre a aprovação destes dois projectos para a Guiné-Bissau, o representante desse país na reunião, o diplomata Bacar Sanhá, agradeceu “a solidariedade demonstrada pelos países-membros da CPLP pela ajuda dada “neste momento difícil que o país atravessa”.

Na conferência de imprensa, Manuel Lapão adiantou ainda terem sido aprovadas outras três iniciativas, entre as quais a Semana da Juventude da CPLP, a realizar-se na Guiné-Bissau, e a segunda fase do projecto “CPLP nas escolas", que visa aproximar as gerações mais jovens dos países de língua portuguesa.

A terceira actividade aprovada, realçou, tem a ver com o Centro Internacional de Investigação Climática e Aplicações para a CPLP e África (CIICLAA), com sede em Cabo Verde, com começo previsto para Maio.

A Reunião, aberta pelo secretário Executivo da CPLP, Murade Murargy, e coordenada por Lídia Martins, de Timor Leste, país que detém a presidência do Conselho de Ministros da CPLP, debruçou-se sobre a elaboração do novo PIC e o reforço da cooperação, novas propostas de actividades e a execução financeira do PIC em 2014.

Congregando as unidades responsáveis em cada Estado-membro pela coordenação da cooperação no âmbito da CPLP, a Reunião dos Pontos Focais de Cooperação reúne-se, ordinariamente, duas vezes por ano e, extraordinariamente, quando solicitado por 2/3 dos Estados-membros.