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Joseph Pulitzer

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ébola provocou, na G-Conacri, prejuízos de mais de 500 milhões de dólares americanos em 2015.

O Banco Mundial anunciou esta segunda-feira que a febre hemorrágica do vírus do Ébola provocou, na Guiné-Conacri, prejuízos no valor de mais de 500 milhões de dólares americanos em 2015.


 
De acordo com a instituição financeira internacional, a baixa das atividades económicas, devida ao vírus, é o resultado das perturbações observadas nas deslocações e no comércio transfronteiriço.

A confiança dos consumidores e dos investidores foi abalada com a difusão da epidemia, reduzindo as perspetivas de crescimento para este ano, sendo de menos de 0,2 por cento na Guiné-Conacri, 3% na Libéria e menos de 2% na Serra Leoa, relativamente às previsões realizadas antes da calamidade, respetivamente de 4,3%, 6,8% e 8,9%.

O impacto acumulado nas finanças públicas na Guiné Conakry, Libéria e Serra Leoa está estimado em mais de 500 milhões de dólares americanos no ano passado, o que corresponde a 5% dos seus Produtos Internos Brutos (PIB) acumulados. Para os três Estados, os prejuízos no crescimento estimam-se em cerca de um bilião e 600 milhões de dólares americanos em 2015.

O Grupo do Banco Mundial já se comprometeu a melhorar perto de um bilião de dólares americanos de financiamentos a favor dos três países, na perspetiva de vir a reduzir os riscos da decadência. Desta ajuda financeira, cerca de 518 milhões de dólares americanos são da Agência Internacional para o Desenvolvimento Internacional (IDA), no sentido de ajudar na emergência contra a epidemia do Ébola, e cerca de 450 milhões de dólares americanos da Empresa Financeira Internacional (SFI), filial do Grupo do Banco Mundial, tendo em vista facilitar o comércio, investimentos e o emprego nos três países.
 
 
 
 

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