As organizações femininas da sociedade civil guineense entregaram no dia 11 de Fevereiro 2015, a Declaração de Canchungo, ao Chefe de Estado, José Mário Vaz numa cerimónia em que tomaram parte os titulares de todos os órgãos de soberania e com a participação de uma delegação da ONU chefiada pelo Representante Especial do Secretário-geral na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada.
Esta Declaração vem no seguimento dos resultados do atelier de reflexão e debate de ideias sobre a igualdade de género, reformas do quadro legal que regula o sistema político nacional e direitos humanos das mulheres que teve lugar a Outubro 2014, em Canchungo, norte do país, com apoio financeiro do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).
A Declaração de Canchungo é um instrumento de advocacia que tem como objectivo sensibilizar as autoridades nacionais, sobretudo os titulares dos órgãos de soberania, sobre a premente necessidade de adopção de estratégias conducentes à mudança de mentalidades com vista a uma maior participação das mulheres na política e nas esferas de tomada de decisão, enquanto pressuposto indispensável para a consolidação da democracia e do Estado de direito.
O documento formula 16 propostas concretas de medidas legislativas e operacionais, entre as quais a urgente necessidade de adopção de acções afirmativas visando nomeadamente a aprovação de uma lei de quotas mínimas de 40% para assegurar uma representação significativa das mulheres nas instâncias de tomada de decisão, sobretudo no parlamento e no governo.
O texto, para além de apelar às autoridades nacionais para a revisão do quadro legal do sistema político e eleitoral do país, por forma a torná-lo mais sensível ao género, exorta ainda no sentido criar centros de acolhimentos e apoio psicossocial e jurídico para as mulheres vítimas de violência, e criar através do Orçamento Geral do Estado um fundo especial para o fortalecimento económico das mulheres, e de incentivo à formalização de pequenas e médias empresas por elas dirigidas.
A Declaração de Canchungo é um instrumento de advocacia que tem como objectivo sensibilizar as autoridades nacionais, sobretudo os titulares dos órgãos de soberania, sobre a premente necessidade de adopção de estratégias conducentes à mudança de mentalidades com vista a uma maior participação das mulheres na política e nas esferas de tomada de decisão, enquanto pressuposto indispensável para a consolidação da democracia e do Estado de direito.
O documento formula 16 propostas concretas de medidas legislativas e operacionais, entre as quais a urgente necessidade de adopção de acções afirmativas visando nomeadamente a aprovação de uma lei de quotas mínimas de 40% para assegurar uma representação significativa das mulheres nas instâncias de tomada de decisão, sobretudo no parlamento e no governo.
O texto, para além de apelar às autoridades nacionais para a revisão do quadro legal do sistema político e eleitoral do país, por forma a torná-lo mais sensível ao género, exorta ainda no sentido criar centros de acolhimentos e apoio psicossocial e jurídico para as mulheres vítimas de violência, e criar através do Orçamento Geral do Estado um fundo especial para o fortalecimento económico das mulheres, e de incentivo à formalização de pequenas e médias empresas por elas dirigidas.
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