O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau disse ontem (27) em Luanda que "num curto espaço de tempo" a cooperação no domínio da defesa entre Angola e o seu país poderá ser retomada.
Mário Lopes da Rosa, que falava à imprensa no final de uma audiência com o ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, frisou que o encontro serviu para o relançamento dessa cooperação, "à semelhança do que vinha acontecendo nos últimos três anos".
"A partir de agora está relançada essa cooperação, porque a conversa mantida com o titular da Defesa de Angola resumiu-se neste aspecto, pois existe disponibilidade do Governo angolano neste capítulo", realçou o ministro.
O governante guineense, que realiza a sua primeira visita oficial a Angola, lamentou a paralisação do acordo existente entre os dois países no domínio da Defesa.
Ao abrigo de um protocolo assinado entre Angola e a Guiné-Bissau, no âmbito da ajuda angolana ao Programa de Reforma das Forças Armadas Guineenses, foi criada a Missão de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG).
Entretanto, o programa foi interrompido na sequência do golpe de estado executado a 12 de abril de 2012 e que depôs, na altura, o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
O referido programa estava orçado em 13 milhões de dólares (11,6 milhões de euros) e incluía a reparação de quartéis militares e esquadras policiais, a reorganização administrativa, a formação técnica e adestramento militar, bem como a formação de efectivos em instituições de ensino militar e policial em Angola.
A manutenção de 270 militares e polícias na Guiné-Bissau, no âmbito da presença da MISSANG, custou 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros) a Angola, com gastos resultantes da execução de vários projetos para os setores da Defesa e Segurança guineenses.
O chefe da diplomacia guineense, que se encontra em Luanda desde terça-feira, foi hoje recebido em audiência pelo vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, a quem reiterou o convite à participação de Angola na conferência de doadores para a Guiné-Bissau, a realizar-se a 25 de março, em Bruxelas.
"A partir de agora está relançada essa cooperação, porque a conversa mantida com o titular da Defesa de Angola resumiu-se neste aspecto, pois existe disponibilidade do Governo angolano neste capítulo", realçou o ministro.
O governante guineense, que realiza a sua primeira visita oficial a Angola, lamentou a paralisação do acordo existente entre os dois países no domínio da Defesa.
Ao abrigo de um protocolo assinado entre Angola e a Guiné-Bissau, no âmbito da ajuda angolana ao Programa de Reforma das Forças Armadas Guineenses, foi criada a Missão de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG).
Entretanto, o programa foi interrompido na sequência do golpe de estado executado a 12 de abril de 2012 e que depôs, na altura, o Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
O referido programa estava orçado em 13 milhões de dólares (11,6 milhões de euros) e incluía a reparação de quartéis militares e esquadras policiais, a reorganização administrativa, a formação técnica e adestramento militar, bem como a formação de efectivos em instituições de ensino militar e policial em Angola.
A manutenção de 270 militares e polícias na Guiné-Bissau, no âmbito da presença da MISSANG, custou 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros) a Angola, com gastos resultantes da execução de vários projetos para os setores da Defesa e Segurança guineenses.
O chefe da diplomacia guineense, que se encontra em Luanda desde terça-feira, foi hoje recebido em audiência pelo vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, a quem reiterou o convite à participação de Angola na conferência de doadores para a Guiné-Bissau, a realizar-se a 25 de março, em Bruxelas.
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