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Joseph Pulitzer

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Agricultura na Lusofonia

Mama Embaló, também deputado no Parlamento guineense, terminou na última semana o mandato à frente da ANAG e teve como último ato de gestão a assinatura de um memorando entre a CAL, Governo e a ANAG.



A visita de uma delegação técnica a Bissau vai servir para determinar "as áreas concretas de intervenção para materialização do memorando", referiu.

O Governo de Bissau deverá disponibilizar terrenos nos quais a CAL irá construir armazéns de frio, de preferência nas zonas próximas ao porto comercial, para o escoamento de produtos agrícolas para o mercado internacional, notou Mama Embaló.

Para já, a organização lusófona quer apostar no setor da horticultura e frutas, em Bissau, e na produção de arroz, castanha de caju e sésamo noutras regiões do interior, acrescentou.

Uma primeira comitiva da CAL esteve em Bissau em janeiro e visitou algumas fábricas de descasque e transformação da castanha de caju em amêndoa, unidades construídas com fundos da Líbia, nos arredores da capital guineense, mas que nunca funcionaram.

"A CAL poderia vir a trabalhar nessas fábricas e noutras a serem construídas", indicou o presidente cessante da ANAG, salientando ser intenção da organização ajudar a inverter a tendência da venda em bruto da castanha produzida no país para o mercado indiano.

A Guiné-Bissau, segundo dados do Governo, produz cerca de 200 mil toneladas de castanha de caju por ano, das quais exporta, em média, cerca de 150 mil toneladas.

Em relação ao sésamo, a organização lusófona pretende ajudar a aumentar a produção e qualidade, subindo das atuais 20 mil toneladas anuais para cerca de 50 mil "em poucos anos".

Abrir novos mercados, além da Turquia e China, para compra deste produto utilizado na indústria alimentar e de cosmética, é outra das apostas da CAL na Guiné-Bissau, precisou Mama Embaló.

Desde a sua fundação, em 1999, a Guiné-Bissau era único país de língua oficial portuguesa onde a CAL ainda não tinha intervenção e "agora está apostada em recuperar o terreno", ajudando com a "sua larga experiência" no agronegócio, concluiu Embaló.

A Câmara Agrícola Lusófona é uma associação empresarial sem fins lucrativos que serve de plataforma para organizações e empresas estabelecerem parcerias com o objetivo de promover a internacionalização, a inovação e o empreendedorismo.
 
 
 
 

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