Um comunicado da organização, informa que os membros da referida associação, denominada Confederação de Publicidade dos Países de Língua Portuguesa (CPPLP), reuniram-se de 31 de Março a 1 do corrente mês, para reflectirem em torno das aspirações e interesses dos publicitários que utilizam o português como instrumento de trabalho”.
Por via da declaração final deste XI encontro, os delegados realçaram que a publicidade deve garantir o respeito pelos direitos dos cidadãos, pela idiossincrasia cultural e diversidade sócio-política de cada país, permitindo que esta actividade seja uma alavanca de progresso económico, de liberdade de expressão e de democracia .
“ É fundamental que seja articulado no seio da CPLP um guia de boas práticas para a internacionalização que, de forma clara e criteriosa, permita às agências conhecerem, em cada país, o quadro político, normativo e institucional, de modo a garantir a defesa dos interesses de todas as entidades que promovem a actividade publicitária”, refere a nota.
O relatório final apela ainda que as entidades públicas garantam o livre exercício da liberdade comercial, incentivando a criação de entidades de auto-regulação, evitando o potencial carácter discricionário e parcial que acções pontuais podem assumir na análise dos conteúdos das mensagens publicitárias.
A organização compromete-se também a pugnar pelo cumprimento das legislações nacionais relativas à publicidades sobre bebidas alcoólicas, tabaco, produtos geneticamente modificados, à utilização degradante do corpo da mulher na publicidade e ao uso abusivo da criança nas mensagens publicitárias.
Por outro lado, a CPPLP garante que continuará a acompanhar e a assumir a evolução dos valores e das concepções que se têm vindo a consolidar nas sociedades , sobretudo o respeito pelos direitos humanos, a protecção e defesa do ambiente e da ecologia, o respeito pela diversidade, pela igualdade do género e a luta contra os preconceitos regionais.
Integram a Confederação de Publicidade dos Países de Língua Portuguesa (CPPLP), Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal.
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