Esta semana na Exposição Universal de Milão três países lusófonos assinalam o seu dia nacional. O nosso enviado especial, Miguel Martins, dá-nos conta da visibilidade dos respectivos pavilhões no contexto global do certame.
Angola foi o único país lusófono africano a dispor de um vasto pavilhão autónomo, situado bem perto da entrada do recinto da Expo, ele tem atraído milhares de visitantes.
Com uma fachada dupla contendo elementos da cultura tchokwé o seu espólio foi construído em torno do símbolo do imbondeiro, árvore da vida, com registo para a riqueza agrícola e a dieta alimentar nacionais e ainda o papel da mulher na sociedade.
Os três demais países aqui presentes têm uma representação de menor dimensão.
Moçambique integrou o cluster dos cereais e tubérculos expondo as suas potencialidades, a nível agrícola e cultural com recurso a ecrãs digitais de informação sobre o país que ainda ontem assinalava o seu dia aqui em Milão.
A Guiné-Bissau também festejou o seu, mas já na quinta, no seu pavilhão integrado no cluster das ilhas e do mar onde entre artesanato, música e filmes se permite ao visitante conhecer as potencialidades da pátria de Amílcar Cabral.
Este domingo será a vez de São Tomé e Príncipe celebrar o seu dia, situado no cluster do cacau.
Um recinto onde se pode saborear chocolate, apreciar o artesanato e as imagens do povo e das belezas naturais do arquipélago.
A lusofonia não se fica por África: Timor Leste, situado no cluster do café, tem divulgado o seu know how, o artesanato e as fotografias do povo maubere abrilhantam a área.
Maior espaço tem o Brasil, com o oitavo maior pavilhão do certame, apostado na divulgação dos Jogos Olímpicos do próximo ano.
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