É a primeira vez em sete anos que uma embarcação deste tipo alcança a Gran Canaria. Na quinta-feira 32 imigrantes chegaram ao sul da ilha após 11 dias navegando a partir de Guiné-Bissau.
Era muito comum até poucos anos atrás, com a crise das canoas era quase um briefing de rotina com toda a carga dramática que implicava. A rota da imigração para as ilhas Canárias foi reactivada timidamente em setembro. Este mês cinco barcos chegaram com mais de 150 pessoas a bordo.
Mas a chegada na quinta-feira de um barco de madeira com 32 passageiros tem confundido as ONGs que auxiliam imigrantes.
Segundo o testemunho dos ocupantes deste barco de cerca de 15 metros com dois motores, eles haviam deixado a costa da Guiné-Bissau, passavam 11 dias.
Gerardo Santana, chefe da equipe de resposta rápida da Cruz Vermelha de ajuda humanitária que participou depois no desembarcar no porto de Arguineguin no sul de Gran Canaria, mostrou surpresa com a chegada deste tipo de barcos, maior capacidade e rotas mais longa, a maioria deles da Mauritânia, Senegal e Guiné Bissau.
Perplexo, porque Frontex implantado nesses países para evitar a fuga de canoas tem reduzido desde 2006 o fluxo de imigrantes para as Ilhas Canárias. Para o coordenador da Comissão Espanhola de Ajuda para Refugiados Canárias Ilhas, Juan Carlos Lorenzo, é um pono que deve ser analisado.
(in: Cadena Ser)
(foto da net) |
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