O relatório Estado da Banda Larga, divulgado em 21 de setembro, em Genebra pela agências da ONU, indica que, da África lusófona, 40,3% dos cabo-verdianos estão ligados à internet (102º lugar a nível mundial), seguido de São Tomé e Príncipe, com 24,4%, Angola (24,3), Moçambique (5,9) e Guiné-Bissau (3,3).
Entre todos os países da CPLP, Portugal lidera com 64,4% de acesso à rede, seguido do Brasil, com 57,6%, enquanto em Timor Leste apenas 1,1% da população está ligada à internet.
Quanto à banda larga móvel, a pesquisa destaca que em cada 100 pessoas, o Brasil tem 78,1% de ligações, seguido de Cabo Verde com 51,3% e Portugal com 45,3%.
Angola tem 16,4 por cento das pessoas com banda larga móvel, São Tomé e Príncipe (9,8) e Moçambique (3).
Em relação às residências com internet nos países em desenvolvimento, o Brasil tem vantagem entre os lusófonos com 48%, ocupando a posição 32, seguido de Cabo Verde (24,8), Angola (8,6), Moçambique (6,2) e Guiné-Bissau com 1,9%.
Segundo o levantamento, 48% das residências brasileiras têm internet. A cada 100 habitantes do país, apenas 11,5 são assinantes de banda larga. Mas no caso da internet móvel, 78 entre 100 brasileiros têm acesso.
O documento destaca ainda que menos de dois por cento da população da África Subsaariana tem acesso à rede.
A coordenadora da Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Digital na UIT disse haver sinais preocupantes apesar dos avanços.
O relatório revela que 57% das pessoas do mundo, ou seja 4 bilhões, continuam desconectadas e não são capazes de aproveitar os benefícios económicos e sociais que a internet pode oferecer.
Nos 48 países menos desenvolvidos do mundo, cerca de 90% da população não tem nenhum tipo de conexão com a internet.
O presidente da Comissão de Banda Larga , Houlin Zhao, que é secretário-geral da União Internacional das Telecomunicações, declarou que o acesso à internet pode acelerar o desenvolvimento.
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