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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 14 de março de 2014

Dificuldades do emprego jovem em África

Os jovens africanos, mesmo os mais qualificados, têm dificuldades em encontrar bons empregos, refere um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado ontem.


De acordo com o relatório, mesmo os que têm mais educação encontram dificuldades na hora de procurar um emprego estável e com um bom salário, porque o crescimento da economia não acompanha o ritmo de licenciaturas e de formação dos jovens.

No entanto, segundo a OIT, são os jovens africanos com menos educação os que estão em maior desvantagem quando se trata de obter um bom salário ou um emprego estável.

"Quanto menos educação tiverem, mais provavelmente estarão empregados por conta própria ou aceitarão menores salários. Em todos os países onde foi feita a sondagem, com excepção do Malaui, o jovem com o mais baixo nível de educação é o que mais dificuldade tem em ser empregado", lê-se no relatório "As transições do mercado de trabalho africano para os jovens na África subsariana", divulgado hoje pela OIT em Genebra.

As sondagens a jovens entre os 15 e os 29 anos conduzidas no Benim, Libéria, Madagáscar, Malaui, Tanzânia, Togo, Uganda e Zâmbia mostram que mais preocupante que o nível de desemprego entre os jovens é o facto de estas economias africanas não conseguirem oferecer aos jovens licenciados os empregos e os salários a que aspiram.

"Para milhões de jovens na África subsaariana, até para os mais educados, um emprego estável e bem pago continua a ser um sonho impossível. A informalidade e a vulnerabilidade no emprego são a realidade para a grande maioria da força de trabalho jovem na região", de acordo com o relatório da OIT.

A OIT apresenta também algumas recomendações, a começar pela implementação de políticas macroeconómicas que promovam o crescimento do emprego, nomeadamente no setor agrícola, passando pelo combate ao abandono escolar e por uma sensibilização dos empregadores para garantirem trabalho e salários decentes para os jovens. 




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