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domingo, 29 de março de 2015

José Ramos Horta integra conferência sobre operações da ONU

Com o mundo em convulsão decorrente dos diversos conflitos e guerras, a Organização das Nações Unidas (ONU) está revisando e actualizando a Doutrina das Operações de Paz da ONU, manual seguido pelas forças de paz nos países em conflito desde 2000.


As contribuições para esse trabalho vêm sendo colhidas em eventos como o que ocorrerá em Salvador na segunda e na terça-feira: o Painel de Alto Nível sobre as Operações de Paz da ONU. Este evento contará com a participação do ex-presidente do Timor Leste José Ramos Horta (Prémio Nobel da Paz em 1996), do general da reserva Floriano Peixoto (que já actuou no Haiti) e do embaixador Carlos Paranhos (subsecretário-geral político I, do Itamaraty).

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, estará presente no coquetel de recepção aos representantes dos 31 países que participam do painel, neste domingo, 29, às 18h30, no Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica, em Ondina (próximo ao Clube Espanhol).

Conforme o Ministério da Defesa, as Nações Unidas vêm consultando todos os estados-membros sobre a revisão do documento, e os resultados serão submetidos em maio ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O trabalho do painel de especialistas será colher impressões, opiniões e demandas para o futuro das operações de paz da ONU. As contribuições do governo brasileiro à Doutrina de Paz da ONU são preparadas pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, com a colaboração da Missão Permanente da ONU em Nova Iorque, desde dezembro de 2014.

Em Salvador, será encerrado o ciclo de trabalho de consultas regionais, que incluiu a América Latina e o Caribe. O painel já percorreu todos os demais continentes, com encontros em Genebra, Bangladesh, Nova Iorque e Adis Abeba. Os temas a serem debatidos no Painel de Operações de Paz da ONU destacam a ênfase à protecção dos civis; questões de género (protecção às mulheres e crianças, principais vítimas dos conflitos); parcerias com as organizações regionais; melhoria do desempenho profissional das tropas que são enviadas aos países; necessidade de novas tecnologias em apoio às missões de paz; reconstrução dos países afectados pelos conflitos e actualização dos riscos, ameaças e desafios à paz mundial.




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