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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Direito de Resposta: LGDH (Liga Guineense dos Direitos Humanos)

Direito de Resposta: LGDH reage às declaraçoes do porta-voz das Forças Armadas da Guiné-Bissau

 

 

A Direcção Nacional da LGDH tem acompanhado com desagrado as sistemáticas declarações infelizes  do recém promovido Brigadeiro General  Daba Naualna contra a Liga, na sua vã tentativa de afectar a imagem e credibilidade desta organização de defesa e promoção dos direitos humanos.
Perante  as suas graves declarações  prestadas no site www.gbissau.com e reproduzidas  por vários órgãos de comunicação social nacionais,  a Direcção Nacional da LGDH vê-se obrigada a esclarecer  o seguinte:
  1. A LGDH é uma organização democrática com órgãos colegiais que deliberam sobre as suas actuações no plano interno e externo. Reduzir a Liga ao seu Presidente é no mínimo um desconhecimento crasso das normas do seu funcionamento, para além de traduzir numa infeliz tentativa de transmitir uma imagem de pessoalização impossível desta organização.
  2. A Liga defende princípios e valores, porém não prossegue os seus fins para granjear créditos ou reconhecimentos, de quem quer que seja, muito menos de instituições e figuras que não partilham dos mesmos desideratos.
  3. Confundir a Liga com partidos políticos é uma velha retórica dos primeiros anos da criação desta organização, por isso o Brigadeiro General  Daba Naualna tem a dura tarefa de convencer a si mesmo, para depois convencer o povo guineense sobre as ditas actividades politicas da Liga.
  4. A Direção da LGDH desafia o Brigadeiro General Daba Naualna para provar publicamente que a cidadã Enide Tavares morreu, e regozija-se de ter contribuído no esclarecimento deste caso, tendo inclusive apresentada a Enide Tavares ao Serviços de Informação do Estado no dia 6 de Setembro 2013, na presença dos funcionários das Nações Unidas.
  5. A LGDH Compreende as  ambiciosas cruzadas do Brigadeiro General  Daba Naualna por se enquadrar na estratégia de compensar os promotores da sua recente promoção como Brigadeiro General.
  6. A pobre retórica do Brigadeiro General já está ultrapassada e  não entusiasma ninguém,  pelo que, enquanto intelectual militar, tem a obrigação de compreender melhor os sinais de mudança emitidos pelo povo guineense e adequar o seu discurso ao contexto político e social vigente na Guiné-Bissau.

Para terminar, a Direcção da Liga quer tranquilizar o Brigadeiro General de que felizmente, o povo guineense e a comunidade internacional têm mais crédito nesta organização do que nele e no seu Governo, por isso as suas infelizes tentativas de confundir a opinião pública são inócuas.
Feito em Bissau aos 17 dias do mês de Setembro 2013
Pela paz, Justiça e Direitos Humanos

A Direção Nacional


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