Já na fase final do mandato, o Governo de transição designou um Comando Conjunto para assegurar o processo eleitoral em curso na Guiné-Bissau.
Composto por 4.923 efectivos, deverá terminar a sua missão até à tomada de posse do novo Presidente da República e do novo Executivo constitucional, que resultarão das eleições de 13 de Abril.
Este Comando Conjunto é liderado por José Alfredo Mancanha, e integrado por elementos da Polícia de Ordem Pública (POP), Militares da Guarda Nacional, membros da Força de Alerta da Comunidade de Estados da Africa Ocidental na Guiné-Bissau (ECOMIB), das Forças Armadas, da Polícia Judiciária, Interpol, Unidade de Crimes Transnacionais, Polícia do Gabinete Integradas das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e elementos da União Africana (UA).
O comando tem como missão a cobertura das campanhas dos partidos e dos candidatos, o acompanhamento das urnas e das mesas das Assembleias de Voto, bem como garantir a segurança nos locais de publicação dos resultados eleitorais provisórios e definitivos.
Trata-se de uma estrutura extensiva a todo o território nacional, que deve coordenar todas as acções operativas ao nível do Sector Autónomo de Bissau, da zona sul, do norte e leste do país.
A iniciativa de criar o referido comando surgiu na sequência da VIII Reunião do Conselho Superior de Coordenação de Policiamento e Segurança Interna (COSIPOL), presidida pelo Comissário Nacional da POP, Armando Nhaga, que teve lugar na sede da ECOMIB em Bissau, a 4 de Fevereiro.
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