O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos- Horta, inicia nesta segunda-feira uma visita de três dias à região de Tombali, uma das áreas mais isoladas do país.
Em comunicado, Ramos-Horta explica que a
visita surge na sequência de outras "às tabancas, em sítios remotos
onde nunca algum líder político internacional, ou mesmo nacional, marcou
antes presença".
"Mas ali estão pessoas, seres humanos,
cidadãos guineenses aos milhares" com os "mesmos desejos" e com "maiores
necessidades que aqueles que se encontram, por exemplo, na capital,
Bissau", acrescenta.
A região de Tombali, no sul do país, é
banhada pelo Oceano Atlântico, faz fronteira com a Guiné-Conacri e tem
graves problemas de acessibilidades, sobretudo devido à falta de
estradas, uma vez que os caminhos ficam intransitáveis na época das
chuvas - de Maio a Outubro.
A situação prejudica tudo o resto, das actividades económicas, à saúde ou educação, entre outros serviços básicos.
A região é das mais afectadas todos os
anos por surtos de cólera-doença causada por uma bactéria que se
multiplica no intestino humano, cuja transmissão é feita principalmente
através de água contaminada.
José Ramos-Horta desloca-se ao sul
acompanhado por uma delegação do Gabinete do (UNIOGBIS), a convite do
Governador local, Bocar Seidi Lemos.
(in: Rádio Sol Mansi)
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