A epidemia do vírus do ébola que assola África Ocidental já custou a vida a 77 pessoas, sobretudo na República da Guiné (Conacry), que contabiliza 66 vítimas, mas alastrou para lá das fronteiras e causou mortes também na Libéria (6) e na Serra Leoa (5).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou a existência de pelo menos quatro casos por provas de laboratório, e um outro ainda pendente de resultados. As autoridades estão preocupadas sobretudo com o facto do virus ter chegado a uma grande cidade, Conacry, com mais de um milhão de habitantes, que tem aeroporto internacional e ligações com países vizinhos. Segundo o ‘Portal das Comunidades Portuguesas’, os municípios mais atingidos são os de Macenta, Guékédou e Kissidougou, no Sudeste do país.
O alarme soou também nos países vizinhos e as autoridades sanitárias das regiões atingidos tentam combater a epidemia isolando os doentes, em que contam com a ajuda de organizações como a OMS, que fez deslocar para a Guiné uma dezena de peritos, e os Médicos Sem Fronteiras.
O vírus do ébola é um dos mais mortíferos que se conhece. As vítimas morrem geralmente em poucas semanas, consumidas por hemorragias. O vírus foi identificado somente em 1976, no antigo Zaire, hoje República Democrática do Congo, junto ao rio Ébola. Não se conhecem casos de humanos infectados fora do Continente africano, mas há casos com macacos.
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