Questionado pela agência Lusa sobre se há uma expectativa quanto aos fundos que podem ser angariados para o país, Domingos Simões Pereira não referiu números, mas disse que as necessidades justificam uma estratégia ambiciosa e para vários anos.
"Possivelmente vão sair alguns elementos de referência, mas insistimos em dizer a todos os nossos parceiros que temos uma visão de médio a longo prazo", referiu hoje o líder do Executivo, no aeroporto de Bissau, à partida para uma reunião de preparação da mesa redonda com parceiros da África Ocidental, em Accra, capital do Gana.
"Sabemos que os doadores preferem planear para um horizonte de quatro a cinco anos, até porque os planos indicadores têm esse horizonte temporal. Nós temos que ter uma visão muito mais panorâmica e apresentar um programa muito mais ambicioso do que aquilo que sabemos que à partida pode ser o envelope financeiro já pronto pelos nossos doadores", referiu.
Esta postura pretende também mostrar determinação, destacou o primeiro-ministro.
"O que pretendemos dizer com isso é que o programa é nosso, a visão é nossa, os parceiros estão convidados e esperemos que estejam disponíveis para nos acompanhar", sublinhou.
A visão assenta nas prioridades expostas no programa de Governo.
"Tentamos ser bastante consistentes nas grandes políticas anunciadas: escolhemos quatro eixos fundamentais de intervenção: governação, infraestruturas e desenvolvimento urbano, agro-indústrias e o desenvolvimento humano", sublinhou Simões Pereira.
A biodiversidade da Guiné-Bissau surge como "fator transversal para aglutinar e alavancar todas essas políticas", acrescentou.
A viagem a Accra é a última antes da reunião com doadores internacionais a realizar em Bruxelas, a 25 de março.
Nestas reuniões preparatórias, o executivo guineense espera "dissipar inquietudes que ainda possam existir" junto dos doadores, face ao registo crónico de instabilidade e desgovernação do país.
"Durante muitos anos, a Guiné-Bissau foi apresentada por factores que não são necessariamente os melhores. Agora estamos a apresentar uma Guiné diferente, pela positiva", destacou.
Desde o segundo semestre de 2014 que o Governo prepara o encontro com diferentes países e órgãos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), estruturas das Nações Unidas e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), para além de parceiros de longa data, como Cuba, entre outros países e instituições internacionais.
Parte dessas instituições globais participaram num retiro organizado pelo Governo para preparação da mesa redonda, uma reunião que decorreu entre quarta-feira e sábado na ilha de Rubane no arquipélago de Bijagós - parte insular da Guiné-Bissau.
"Foi um excelente exercício" para todos os envolvidos no desenvolvimento da Guiné-Bissau, considerou.
"É reconfortante ver as instituições congregadas à volta da estratégia definida pelo Governo. Não tivemos necessidade de ajustar a nossa visão estratégica: os doadores aceitaram-na", concluiu Domingos Simões Pereira.
"Sabemos que os doadores preferem planear para um horizonte de quatro a cinco anos, até porque os planos indicadores têm esse horizonte temporal. Nós temos que ter uma visão muito mais panorâmica e apresentar um programa muito mais ambicioso do que aquilo que sabemos que à partida pode ser o envelope financeiro já pronto pelos nossos doadores", referiu.
Esta postura pretende também mostrar determinação, destacou o primeiro-ministro.
"O que pretendemos dizer com isso é que o programa é nosso, a visão é nossa, os parceiros estão convidados e esperemos que estejam disponíveis para nos acompanhar", sublinhou.
A visão assenta nas prioridades expostas no programa de Governo.
"Tentamos ser bastante consistentes nas grandes políticas anunciadas: escolhemos quatro eixos fundamentais de intervenção: governação, infraestruturas e desenvolvimento urbano, agro-indústrias e o desenvolvimento humano", sublinhou Simões Pereira.
A biodiversidade da Guiné-Bissau surge como "fator transversal para aglutinar e alavancar todas essas políticas", acrescentou.
A viagem a Accra é a última antes da reunião com doadores internacionais a realizar em Bruxelas, a 25 de março.
Nestas reuniões preparatórias, o executivo guineense espera "dissipar inquietudes que ainda possam existir" junto dos doadores, face ao registo crónico de instabilidade e desgovernação do país.
"Durante muitos anos, a Guiné-Bissau foi apresentada por factores que não são necessariamente os melhores. Agora estamos a apresentar uma Guiné diferente, pela positiva", destacou.
Desde o segundo semestre de 2014 que o Governo prepara o encontro com diferentes países e órgãos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), estruturas das Nações Unidas e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), para além de parceiros de longa data, como Cuba, entre outros países e instituições internacionais.
Parte dessas instituições globais participaram num retiro organizado pelo Governo para preparação da mesa redonda, uma reunião que decorreu entre quarta-feira e sábado na ilha de Rubane no arquipélago de Bijagós - parte insular da Guiné-Bissau.
"Foi um excelente exercício" para todos os envolvidos no desenvolvimento da Guiné-Bissau, considerou.
"É reconfortante ver as instituições congregadas à volta da estratégia definida pelo Governo. Não tivemos necessidade de ajustar a nossa visão estratégica: os doadores aceitaram-na", concluiu Domingos Simões Pereira.
Sem comentários:
Enviar um comentário