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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Comunidade guineense residente em Cabo Verde teme que situação se agrave

O receio foi manifestado à imprensa pelo presidente da Associação dos Guineenses Residentes em Cabo Verde, Fernando Baldé, para quem a demissão quinta-feira passada do Governo de Domingos Simões Pereira, pelo Presidente da República, José Mário Vaz, é "inconstitucional".


"Queremos pedir ao Presidente que aceite a vontade do povo porque desde que começou esta crise nós estamos muito preocupados e tristes em Cabo Verde. A vontade do povo são os votos. Achamos que demitir o primeiro-ministro é uma inconstitucionalidade", sustentou.

"A vontade do povo é a mesma coisa que a vontade de Deus. Achamos que o Presidente deve recuar nas suas intenções", prosseguiu Fernando Baldé, admitindo que teme intromissões para a crise política se agravar para um crise militar no país.

O líder associativo disse que a crise política está a ter enorme impacto na comunidade guineense residente em Cabo Verde, tendo em conta que muita gente cancelou as suas férias para visitar o país e outros não conseguem enviar dinheiro aos seus familiares.

"Num país onde não há governo a funcionar ninguém pode enviar dinheiro para apoiar as famílias que lá estão. E tudo está parado e estamos muito preocupados com esta situação", lamentou.

Fernando Baldé indicou que a comunidade guineense, que já tinha realizado uma marcha antes do Presidente demitir o Governo, vai continuar a realizar outras acções e apelos pela paz, estabilidade e unidade na Guiné-Bissau enquanto o Presidente não voltar a se pronunciar.

A vigília realizou-se no largo junto ao Estádio da Várzea, na Cidade da Praia, e contou com a presença de quase uma centena de guineenses, com velas acesas e cartazes com mensagens em que se apela à paz, unidade e estabilidade na Guiné-Bissau.
 
 
 
 

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