André Brink, que foi uma das vozes mais activas contra o "Apartheid" e que viu o romance "Kennis van die aand", de 1973, ser censurado, morreu a bordo de um avião proveniente da Europa, depois de ter sido distinguido com um doutoramento honoris causa na Bélgica.
O escritor sul-africano André Brink, que se opôs à segregação racial na
África do Sul, morreu hoje aos 79 anos, revelou a imprensa local.
"Kennis van die aand", mais tarde traduzido para "Looking on darkness", foi o primeiro livro escrito em afrikaans - uma das línguas oficiais da África do Sul - a ser alvo de censura, tendo sido proibido durante mais de uma década por ter sido considerado pornográfico.
André Brink, que escrevia em inglês e afrikaans, pertenceu ao movimento literário afrikaans intitulado "Sestigers" e que foi considerado uma das forças de oposição ao regime de então.
O escritor foi distinguido em 1980 com o prémio Martin Luther King e com o prémio Médicis e chegou a ser apontado várias vezes para o Nobel da Literatura, que nunca recebeu.
"Rumours of rain", "An act of terror", "The first life of Adamastor" e "Imaginings of sand" são algumas das obras que o autor deixa.
Em 2009 lançou um livro de memórias, intitulado "A fork in road" e atualmente, André Brink dava aulas na Universidade da Cidade do Cabo.
André Brink, que escrevia em inglês e afrikaans, pertenceu ao movimento literário afrikaans intitulado "Sestigers" e que foi considerado uma das forças de oposição ao regime de então.
O escritor foi distinguido em 1980 com o prémio Martin Luther King e com o prémio Médicis e chegou a ser apontado várias vezes para o Nobel da Literatura, que nunca recebeu.
"Rumours of rain", "An act of terror", "The first life of Adamastor" e "Imaginings of sand" são algumas das obras que o autor deixa.
Em 2009 lançou um livro de memórias, intitulado "A fork in road" e atualmente, André Brink dava aulas na Universidade da Cidade do Cabo.
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