A proposta, que também prevê o prolongamento da missão de paz no país por mais um ano.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas deverá reanalisar em setembro a proibição de viajar imposta a 11 militares ligados ao golpe de Estado de 2012 na Guiné-Bissau, segundo uma proposta de resolução divulgada na Internet.
A proposta que prevê o prolongamento da missão de paz no país por mais um ano e que vai ser votada hoje em Nova Iorque, inclui um excerto sobre o assunto, refere o portal do Security Council Report (Relatório do Conselho de Segurança), iniciativa independente que acompanha o trabalho do organismo.
No documento, pede-se ao secretário-geral da ONU que "apresente um relatório, no prazo de seis meses, sobre o regime de sanções", decidindo o Conselho revê-las no prazo de sete.
As sanções à Guiné-Bissau foram estabelecidas pela resolução 2048 de 2012 do Conselho de Segurança da ONU e estão disponíveis na Internet.
As restrições impostas consistem numa medida única: proibição de viajar para quem esteve ligado ao comando militar que liderou o golpe de Estado de 2012 - sendo que a lista actualizada inclui 11 militares dos diferentes ramos das forças armadas, dos quais 10 oficiais e um inspector-geral.
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