A cultura timorense está em destaque na Suíça numa exposição que abre hoje ao público no Palácio das Nações Unidas, em Genebra, e fica patente até abril.
Concebida como uma viagem a Timor-Leste, a mostra reúne diversos objectos etnológicos e relíquias da cultura timorense que foram coleccionados durante um período de 20 anos.
Apresentadas pela primeira vez no palácio das Nações Unidas, em Genebra, as peças simbolizam vários aspectos da herança cultural timorense.
"É a primeira vez que montamos uma exposição na ONU. Isso oferece uma visibilidade a Timor no seio da comunidade internacional", declarou à agência Lusa o embaixador de Timor-Leste na Suíça, Marciano da Silva.
De acordo com o embaixador, o dono da colecção, Syméon Antoulas, começou a interessar-se pela cultura timorense e a coleccionar objectos nos anos 90, quando ainda era colaborador da Cruz Vermelha em Timor-Leste.
Marciano da Silva indicou ainda que o espólio regressará a Timor-Leste no fim da exposição e os objectos serão entregues à colecção do Museu nacional de Timor-Leste.
A mostra, que estará patente até 03 de abril, foi possível graças ao Museu das Culturas de Basileia e à família Antoulas, e também conta com o apoio da embaixada de Timor-Leste na Suíça.
O Museu das Culturas de Basileia é o maior museu etnológico de Suíça e possui uma das colecções mais importantes de culturas europeias e extra-europeias.
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