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Joseph Pulitzer

segunda-feira, 30 de março de 2015

Reunião da Confederação da Publicidade da CPLP

A cidade da Praia acolhe de 31 de março a 1 de abril a 11ª sessão ordinária da Confederação da Publicidade dos Países de Língua Portuguesa (CPPLP), tendo como tema "A internacionalização das agências publicitárias no espaço lusófono".


O evento contará com a participação dos representantes das empresas e agências publicitárias de Cabo Verde, Portugal, Angola, Moçambique e Brasil, segundo informações avançadas à Inforpress pelo representante da Associação Cabo-verdiana de Profissionais e Entidades de Publicidade e Marketing (MARKA).

Giordano Custódio indicou que durante o encontro de dois dias vai ser elaborado um guia de boas práticas que permita informar e balizar, numa perspectiva construtiva e positiva, os requisitos aconselháveis para a internacionalização das agências e empresas publicitárias.

O foco vai ser colocado, sobretudo, nas questões que têm afectado os países cujo mercado ainda não está devidamente regulado.

Aponta como exemplo o caso cabo-verdiano, que segundo adiantou tem sido confrontando com situações de empresas internacionais, que "captam" trabalho no mercado sem se quer estarem instaladas no país.

"Cabo Verde, Angola e Moçambique vamos tentar juntamente com aqueles países que têm um conhecimento maior nesta área, caso de Portugal e Brasil, encontrar formas de proteger o nosso mercado", disse Giordano Custódio, indicando que a ideia não é de fechar o mercado às agências internacionais.

"Nós queremos que essas agências quando vêm para o nosso país e se estabeleçam aqui, que paguem os impostos como as empresas nacionais, que recrutem profissionais nacionais e criem postos de trabalho, porque caso contrário é o país que fica em prejuízo", explicou.

Por isso durante esse encontro de dois dias vai-se analisar os mecanismos para "evitar casos de trabalho à distância", ou seja, que as agências de outros países façam trabalho num país terceiro sem a sua devida instalação.

A reunião, que será marcada pela ausência de São Tomé, Guiné-Bissau e Timor-Leste será oportunidade para actualização o Estatuto da Confederação, elaboração do programa de actividades até a 12ª sessão da Assembleia Geral, que terá lugar em Abril de 2016 e fazer um ponto de situação das suas relações existentes no seio do grupo.

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