A fragata portuguesa Bartolomeu Dias, chegou este fim de semana a São Tomé vai fazer esta segunda-feira uma missão de vigilância e fiscalização com o pessoal da guarda costeira de São Tomé e Príncipe.
"Essa missão será efectuada num raio de 200 milhas da nossa Zona Económica Exclusiva (ZEE) e inscreve-se no âmbito das operações Obangame Express que vão decorrer durante as próximas duas semanas", disse a Lusa fonte do ministério são-tomense da Defesa e do Mar.
A tripulação da fragata Bartolomeu Dias, que chegou à costa de São Tomé no sábado a tarde, vai também dar aulas de salvamento, busca, apoio e fiscalização, no âmbito da operação de treino e instrução em terra com o pessoal da Guarda Costeira. A Fragata Bartolomeu Dias deveria ter chegado a São Tomé na sexta-feira, mas acabou por atracar na baía do arquipélago com um atraso de pouco mais de 24 horas.
Fonte da Guarda Costeira justificou a demora com o "atraso no abastecimento do navio na Guiné-Bissau". "Temos um programa de coordenação que tem início amanhã [segunda-feira] com cumprimentos protocolares e inclui treinos e instrução em terra ao pessoal da guarda Costeira e missão de vigilância e fiscalização", disse a fonte do Ministério são-tomense da Defesa e do Mar. Essa missão prossegue na terça-feira com treino de recuperação de náufragos e processos de fiscalização destinado aos militares da guarda costeira são-tomense.
A partida para a operação Obangame Express de combate à pirataria marítima, que vai decorrer na região do Golfo da Guiné, tem lugar na quarta-feira. A fragata Bartolomeu Dias, com pelo menos três ou quatro militares da guarda costeira são-tomense a bordo, estarão envolvidos juntos com americanos, brasileiros e outras forças da sub-região africana. Esta operação poderá durar cerca de duas semanas.
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