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terça-feira, 17 de março de 2015

O maior acampamento de pesca ilegal na Ilha de Katabam, desmantelado

O Serviço Nacional de Controlo e Fiscalização de Actividades de Pesca (FISCAP) procedeu a mais uma acção de desmantelamento de um dos maiores acampamentos de pesca, na Ilha de Katabam Nabiana, Sector de Komo, região de Tombali, sul da Guiné-Bissau.


Esta acção enquadra-se no âmbito da medida do Governo em por termo à pesca ilícita não declarada e não regulamenta (INN) no país, que nos últimos anos tem vindo a ser uma prática regular, com particular destaque para as regiões costeiras do país.

A missão levada a cabo pelo FISCAP era integrada por técnicos de outras instituições, tais como o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas, técnicos da Direcção-geral da Migração e Fronteiras, de saúde assim como os ambientalistas.

Foi neste sentido que a primeira paragem desta missão teve lugar na Ilha de Contaia, passando pelo acampamento de Aladje Mália, na Ilha de Canancog e na Ilha de Katabam. A PNN esteve presente em todas estas localidades.

Consta que nestes acampamentos a maioria das pessoas que praticam actividades de pesca nestas ilhas são de diversas nacionalidades, contudo verificam-se também cidadãos nacionais junto deles, que se dedicam praticamente ao comércio dos pescados.

No caso particular da ilha de Katabam, alguns homens do mar que ali se encontravam informaram a PNN que habitavam esta ilha há mais de 30 anos, de forma ilegal, tendo lamentado a decisão do Governo de os fazer abandonar o local. Alguns deles reconheceram que se encontravam ilegalmente nesta actividade de pesca.
 
Pedro Gomes, Director técnico do FISCAP, anunciou que esta acção não visa expulsar os pescadores fora do território nacional, informado que a medida visa, em particular, controlar quem são estas pessoas e o que fazem em solo guineense.
«Depois desta acção quem quer continuar com a sua actividade de pesca pode deslocar-se para ficar em Cacine, junto das autoridades, onde pode continuar a praticar as suas actividades», esclareceu.

Por outro lado, este responsável chamou atenção para que estes locais passarão a estar sob o controlo das autoridades.

«A Guiné-Bissau precisa da ordem, vamos repor essa ordem pelo menos ao nível das pescas ilegais», determinou.

Interrogado sobre as próximas acções da sua instituição neste sentido, Pedro Gomes informou que o desmantelamento, através de fogo posto nas barracas de pesca, vai continuar em todo o território nacional.

«Enquanto Governo nos confiar esta função vamos continuar com o desmantelamento das barracas de pesca que existem na Guiné-Bissau, porque o que as pessoas fazem não é aceitável em nenhuma parte do mundo», disse Pedro Gomes.

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